Macaé tem vocação natural para o chorinho. Existe na cidade um grande número de músicos e grupos dedicados a um dos gêneros musicais mais antigos e autenticamente brasileiros. Pelo reconhecimento desses valores, a Fundação Macaé de Cultura (FMC) desenvolveu, em parceria com o Sesi Cultural e o Sistema Firjan, o projeto Chorinho na Rua, que traz para as ruas da cidade o chorinho nas suas mais variadas formas, tocado exclusivamente por músicos locais.
A ideia do projeto é que grupos de Choro se apresentem em pontos específicos da cidade e da serra macaense, mostrando um pouco mais dessa vertente musical e do trabalho deixado por Benedito Lacerda e seus parceiros, entre eles o mais ilustre de todos, Pixinguinha. A abertura acontece dia 24, às 11h, na orla da Praia dos Cavaleiros, com o grupo de chorinho da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart) e, a partir daí, as apresentações dos outros grupos seguem até o final de novembro, sempre às sextas-feiras e aos sábados.
– A Fundação Macaé de Cultura reconhece a importância de promover, preservar, incentivar e divulgar a nossa cultura e as nossas tradições, sobretudo numa cidade dinâmica como a nossa. O chorinho se destaca na preferência dos músicos macaenses, que têm como referência nata o nacionalmente aplaudido Benedito Lacerda, comenta o presidente da FMC, Juliano Fonseca.
Após a abertura, na Orla dos Cavaleiros, o Chorinho na Rua seguirá para o centro da cidade e terá como palco o Coreto do Calçadão, onde se apresentará o trompetista e saxofonista Zé Rangel, no dia 29, às 18h. O músico fará ainda mais uma apresentação, no dia 30, às 19h, na praça principal do distrito de Córrego de Ouro, levando ao público seu talento e para mostrar o que há de melhor do chorinho brasileiro.