A Escola Municipal de Artes Maria José Guedes, da Fundação Macaé de Cultura, promove aulas de teatro para crianças, no terceiro andar do Centro Macaé de Cultura. A professora de teatro Cássia Gomes, que leciona uma vez por semana nos períodos da manhã e da tarde para 35 alunos, diz que em dezembro haverá apresentações.
Com idades entre sete e 13 anos, os alunos de dramaturgia ensaiam as peças infantis “Trono do Crono” e “Este Mundo é Um Arco Íris”. A primeira foi escrita por José Rubens Siqueira e Gabriela Rabelo e a segunda por Ronaldo Ciambroni.
- Estamos estudando os textos. É um exercício para realizarmos o trabalho teatral. Todos ajudam o desempenho uns dos outros – afirma Cássia, acrescentando que nos ensaios há reflexões quando os personagens têm as características de serem sensíveis, autoritários, quentes, envolventes.
Andressiane de Barros Martins, de 12 anos, aluna do Colégio Municipal Maria Izabel Damasceno Simões (6ª série), que estuda teatro na Fundação desde março, fala que aprendeu a valorizar mais a cultura. Ela interpretará o personagem Azul, que tem como característica gostar de frio e ser reservado. “É o contrário de mim”, compara, acrescentando que pretende ser atriz quando crescer.
Também dizendo que quer seguir carreira de ator, o aluno Jemerson do Nascimento Batista (13), do Colégio Estadual Luiz Reid (6ª série) ressalta que, graças às aulas de teatro, aprendeu a dedicar-se mais às coisas, além de ter adquirido maior responsabilidade. Ele interpreta o personagem Branco – sensível e frágil. “Mas eu não me acho assim”, avalia.
Enquanto o personagem Cinza Prateado, interpretado por Davina Macfarlani (10), da 4ª série da Escola Municipal Professora Eda Moreira Daflon, refere-se a uma criança bagunceira, a pequena atriz também afirma que não é assim no dia-a-dia. De acordo com ela, a timidez diminuiu depois que passou a fazer teatro.
Para a mãe de Iasmin Gonçalves Pinto (12), aluna da 6ª série do Ciep 393-Aroeira, a auxiliar de ensino Maria da Conceição Gonçalves Clein, sua filha está mais solta e menos inibida. “Ela dança e interpreta na Igreja Presbiteriana e com as aulas da professora Cássia melhorou ainda mais”, explica.