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Funemac treina jovens do Projeto Nova Vida

16/08/2005 15:32:17 - Jornalista: César Dussac

A Fundação Educacional de Macaé – Funemac – criou um programa de treinamento para 17 jovens do Projeto Nova Vida, de 15 a 17 anos, como suplemento do ensino fundamental, visando ao melhor encaminhamento para a vida profissional. Segundo o presidente da Fundação, professor Jorge Aziz, os jovens do Nova Vida como os de outros projetos necessitam de algo mais que ajuda de custo, que beneficia a eles e a suas famílias.

De segunda a sexta-feira, os jovens aprendem Inglês, Informática e Comunicação. O professor Aziz ressaltou que as noções básicas de inglês são necessárias a qualquer pessoa, principalmente, em Macaé e região, onde há uma das maiores concentrações de empresas estrangeiras. Quanto à Informática, diz o professor, é a ferramenta fundamental em nossos dias, até mesmo para a execução das tarefas mais simples, e a Comunicação complementa os ensinamentos.

A coordenadora do Departamento de Recursos Humanos da Fundação, Patrícia Wyatt, falou do sucesso do treinamento. “Ao término da primeira semana de treinamento, já constatamos um grande progresso no relacionamento desses jovens com os profissionais dos diversos setores da Fundação”, observou a coordenadora. Ela ressaltou a importância do aprendizado de Comunicação, porque não envolve apenas conhecimentos da língua. “A comunicação não se restringe à língua. Por isso, os jovens aprendem a importância dos gestos, das atitudes, do comportamento numa empresa, incluindo a maneira de se vestir e de se dirigir aos colegas, aos idosos, aos chefes”, destacou.

Segundo Patrícia, à medida que os jovens do Nova Vida adquirirem novos conhecimentos, será maior sua desenvoltura, em função do aumento da auto-estima, a partir da conscientização de que não fazem mais parte do grupo de excluídos. “O ideal seria acabar com os exércitos de excluídos, de diversas culturas e origens em todo o mundo. Vivemos a era da conscientização das responsabilidades sociais. O trabalho da Funemac é relevante, já que não se pode acabar com o problema de uma hora para outra. Esses jovens vão exercer o papel de multiplicadores em suas famílias, levando conhecimento e informações, também no nível do relacionamento social”, concluiu.