O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, ministrou neste sábado, em Macaé, palestra para 150 empresários e comerciantes de segmentos diferenciados, no Hotel Comfort. Entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial (Acim), Rede Petro, GEPS e IADC participaram.
Na palestra, o governador abordou a política monetária praticada no país, a taxa de juros e concedeu algumas informações sobre o equilíbrio fiscal do estado de São Paulo, a arrecadação de tributos federais e do ICMS no estado paulista e a participação das despesas de pessoal e do poder executivo na Receita Corrente Líquida.
Alckmin também comentou com os empresários a necessidade de isenção e redução de tributação para micro e pequenas empresas e linhas de crédito para essas empresas. A experiência com a bolsa eletrônica de compras de São Paulo foi outro assunto em pauta.
O governador do Estado de São Paulo gostou de Macaé e elogiou as intervenções realizadas pela administração municipal passada e pelo atual governo municipal. “Macaé é uma das principais cidades do Brasil e um exemplo de qualidade de vida, educação e saúde. Sabemos que a cidade tem uma das menores taxas de mortalidade infantil e é capital em bons projetos”, disse.
O prefeito Riverton Mussi – que recebeu o governador em seu gabinete antes do evento no Comfort – reforçou, após a palestra, que o grande desafio do administrador público é diminuir gastos e aplicar melhor os recursos. “Com isso, transformamos os investimentos em qualidade de vida”, disse o prefeito.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Erodice Gaurdard, a palestra foi importante para o meio empresarial por ser ministrada pelo governador de um dos maiores estados da federação. Já o presidente do Conselho Municipal da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em Macaé, Francisco Agostinho, também afirmou que gostou da palestra de Alckmin e opinou sobre o cenário econômico que o país enfrenta. “Precisamos de reformas trabalhista, fiscal e que os governos enxuguem os gastos”, destacou.