A preservação de espaços públicos históricos e o resgate da atuação dos profissionais ligados a uma das principais atividades de origem do processo industrial de Macaé serão promovidos através da parceria firmada pelo governo com a Associação dos Ferroviários de Macaé.
A parceria que vai ampliar também o projeto de formação técnica para profissionais em áreas voltadas à mecânica, elétrica e automação foi estabelecida pelo prefeito Welberth Rezende ao se reunir nesta sexta-feira (19) com o presidente da Associação Lauro Martins, além dos diretores Grupo de Resgate Histórico dos Mestres e ex-Alunos da Ferrovia.
O resgate e preservação da história da atividade ferroviária em Macaé, que marca o início do processo de desenvolvimento da cidade até a década de 70, será realizada através da instalação do Centro de Memória Ferroviária em área da Estação Ferroviária de Macaé, atualmente sede da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, com a preservação das características originais do espaço.
“A nossa proposta é preservar espaços que contam a história da nossa cidade e possuem significado através da dedicação dos macaenses que preservam a memória da ferrovia”, afirmou o prefeito.
Além da preservação da Estação, o governo garantiu também apoio ao projeto do Grupo de Resgate Histórico dos Mestres e Ex-Alunos da Ferrovia cuja composição é formada por profissionais de formação na antiga sede do Senai de Macaé, e que já oferecem cursos e capacitação de novos profissionais em áreas técnicas de mecânica.
“O nosso objetivo é formar novos profissionais que atuam em áreas técnicas de origem do sistema ferroviário. Atuamos hoje na Associação e a proposta é ampliar esse trabalho”, destacou Adimar Brandão de Miranda, do Grupo de Resgate.
A reunião também contou com a participação da Secretária de Educação, Leandra Lopes, e dos diretores da Associação e membros do Grupo: Denildo Siqueira, José da Mota Lopes, Luiz Fernando Azevedo, Carlos Gil e Edvaldo Conceição.
Glicério
O governo também mantém o projeto de reforma da antiga Estação Ferroviária de Glicério, que depende da finalização do processo de elaboração do termo de cooperação entre a prefeitura e a Superintendência de Patrimônio da União (SPU), com autorização do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).