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Governo se une a UFRJ para elaborar plano de ação na Fronteira

20/05/2024 18:44:00 - Jornalista: Márcio Siqueira

Foto: Rui Porto Filho

Reunião ocorreu nesta segunda-feira (20) com a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPRJ).

A elaboração de um estudo técnico e ambiental voltado a apresentar solução definitiva para conter o processo de erosão costeira, provocado pela ressaca do mar no trecho do litoral norte de Macaé, foi formalizado pelo governo municipal junto a pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nesta segunda-feira (20), durante reunião realizada também com a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPRJ).

A análise técnica cumpre o acordo firmado pelo prefeito Welberth Rezende junto aos moradores da Fronteira, após o registro dos impactos das ondas de 2 a 2,5 metros que atingiram a orla da localidade no domingo (19).

“Estamos comprometidos em realizar um projeto de infraestrutura baseado em um estudo técnico que nos apresente solução definitiva para garantir a segurança dos moradores da Fronteira. Medidas paliativas não permitem mais proteger as famílias que residem próximo à orla. A nossa proposta é buscar, no conhecimento e na pesquisa, a intervenção que pretende acabar com os riscos”, destacou o prefeito.

Os estudos serão realizados através da parceria do governo junto ao Instituto Politécnico e ao Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM). Estiveram na reunião o Prof. Thiago Gomes de Lima (Diretor Geral do Instituto Politécnico), Prof. Rodrigo Lemes (Docente e Pesquisador do Nupem), Profa. Beatriz Becker (Professora e Pesquisadora do Instituto Politécnico) e o Prof. Irnak (Decano do Centro Multidisciplinar da UFRJ em Macaé). O presidente da Associação de Moradores da Fronteira, Jakson Conceição Melo, também participou da reunião.

Ocorrências da Defesa Civil

A reunião contou com a participação da Promotora de Justiça do MP, Márcia de Oliveira Pacheco, e foi baseada na atualização do boletim das ocorrências registradas pela equipe da Defesa Civil durante a ação de emergência na Fronteira: 60 imóveis interditados, sete pessoas desabrigadas e cerca de 180 moradores desalojados.

O fenômeno de erosão costeira provocado pelas ondas de 2 a 2,5 metros registradas no domingo gerou ainda o desabamento de dois imóveis e danos a outros três, e provocou também a queda de cinco poste e a interdição parcial da orla da Fronteira.

A equipe da Secretaria de Habitação segue com o atendimento às famílias removidas dos imóveis, já encaminharas para o programa de Aluguel Emergencial.

A validação das futuras intervenções também será acompanhada e fiscalizada pela Câmara, através da comitiva presente na reunião formada pelos vereadores Luciano Diniz, Alan Mansur, Rond Macaé e Reginaldo do Hospital.

A reunião contou com a participação dos Secretários de Defesa Civil, Joséferson de Jesus, Infraestrutura, Santiago Borges, de Obras, Felipe Bastos, de Serviços Públicos, Rodrigo Silva, de Habitação, Ana Lúcia Ribeiro e de Desenvolvimento Social, Sabrina Nunes.


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