Grupo de combate à invasão reintegra posse após determinação da Justiça

04/11/2010 20:34:34 - Jornalista: Janira Braga

Foto: Romulo Campos

Área foi desmobilizada após determinação da Justiça

O Grupo de Pronto-Ação de Combate à Invasão - formado por dez órgãos da prefeitura de Macaé sob o comando da Câmara Permanente de Gestão -, a Polícia Militar, por meio da Polícia Florestal e do GATE e oficial da Justiça realizaram nesta quinta-feira (4) a reintegração de posse de uma área do município. O terreno, de 750 metros quadrados de área, fica localizado um quilômetro e meio após o Trevo dos 17, na estrada Macaé-Glicério, onde cerca de 60 pessoas ocupavam ilegalmente a terra.

Não houve conflito e os ocupantes deixaram a área após conferirem que a reintegração foi uma determinação da Justiça.

- O Grupo de Pronto-Ação de Combate à Invasão atua de maneira coordenada entre as secretarias da prefeitura. As últimas operações do grupo foram um sucesso e a Polícia Militar tem sido uma grande aliada – comentou o presidente da Câmara Permanente de Gestão (CPG), Romulo Campos, lembrando que a reintegração foi pacífica.

Segundo o coordenador do Grupo de Pronto-Ação de Combate à Invasão e gerente do programa de Segurança da CPG, Lúcio Aracati, o grupo foi criado com a finalidade de propor medidas para inibir invasão e promover reintegração de posse diante de medida judicial. “O 32º Batalhão de Polícia Militar enviou um grupamento e conseguimos dar agilidade na retomada das terras invadidas. Vamos continuar nosso trabalho com foco em evitar novas invasões”, acentuou Aracati. Cerca de 80 homens atuaram na operação.

O procurador do município, Érico Passos, informou que a prefeitura entrou com uma medida na Justiça na semana passada e foi concedida a reintegração na quarta-feira (3) pela manhã. O Judiciário estadual permitiu a reintegração. “A área foi reintegrada, desmobilizada e não houve incidentes. A ação foi realizada graças ao serviço de inteligência do município, que trabalha para coibir essas invasões das áreas públicas”, explicou.

De acordo com o procurador, foi realizado um levantamento fotográfico aéreo e terrestre da área, que mostrou a ocupação irregular do terreno. “O trabalho de coibir invasão está sendo feito, com tudo acompanhado pela Justiça e acreditamos que nos próximos meses, essas áreas que seriam invadidas, não serão mais”, frisou.