O Serviço de Informação NAR-ANON/NARATEEN do Rio de Janeiro, que presta orientação a familiares e amigos de dependentes químicos, está completando 21 anos de atividades. O programa mantém uma linha de ajuda, através do telefone (21) 2516-0057 e atende de segunda à sexta feira, das 10h às 17 horas.
Em Macaé o NAR-ANON, que funciona no projeto Porto, mantido pela prefeitura, atende pais, familiares e amigos de dependentes químicos, conhecidos como adictos, através do Programa de Orientação e Recuperação. O tratamento é baseado nos princípios de Alcoólicos Anônimos (AA), onde a mensagem é divulgada, como informação de utilidade pública.
Atualmente, cerca de 80 grupos existem no Rio de Janeiro e as reuniões são gratuitas. O programa não é religioso, mas mantém uma filosofia de vida espiritual. O objetivo do grupo é compartilhar experiência, força e esperança com familiares adictos, por acreditarem que a dependência química seja uma doença e que uma mudança de atitude possa, não só ajudar, como também melhorar o relacionamento familiar.
PORTO
Funcionando desde de março de 2002 o Programa de Orientação e Recuperação de Toxicômanos (Porto), projeto da prefeitura e implementado pela Fundação de Ação Social (FAS) continua prestando atendimento com profissionais competentes e preparados. Para esse tipo de atendimento, todos foram capacitados através de curso de Treinamento Intensivo na área de Dependência Química, onde os funcionários participaram.
Além do atendimento de rotina, o programa visa orientar adolescentes sobre o consumo de drogas, bem como ajuda ambulatorial para usuários.
Programa implementa ações
O Programa de Orientação e Recuperação de Toxicômanos atua subdividido em três projetos. O primeiro refere-se à prevenção nas escolas, com a formação de educadores. O segundo é específico para adolescentes, onde a assistência é feita através de indicação dos professores ou pais dos adolescentes envolvidos com drogas. São formados grupos atendidos dentro do PORTO. Situado à Rua Conde de Araruama, 569 – Centro, o Porto está disponível para prestar informações sobre dependência química e adolescência.
O terceiro projeto diz respeito ao atendimento ambulatorial de dependência química baseado no modelo Minessota, que preconiza a abstinência e o trabalho em grupos com dependentes químicos e terapeutas. O ambulatório funciona à tarde.
Programa Minessota
O programa Minessota é baseado nos 12 passos dos grupos Anônimos. A tônica fundamental é o reconhecimento da impotência perante a droga e o despertar da humildade e ajuda ao outro.
Mesmo que o dependente esteja em tratamento é importante que a família procure ajuda. É aí que entra o NAR-ANON, que é importante por dois fatores: primeiro pelo fortalecimento dos familiares, que começam a perceber o comportamento do usuário. Segundo que quando o comportamento é extinto e é notado, o dependente procura ajuda.
Alguns casos não são indicados para o tratamento ambulatorial por que o dependente não consegue se abster da droga, principalmente o álcool. Quando isso acontece, o dependente é encaminhado à internação, mas a família deve continuar o tratamento.