O diretor-presidente da Guarda Municipal de Macaé, Antônio Franco de Carvalho, tornou público durante entrevista coletiva na quinta-feira (27), a prorrogação por mais dois anos, o prazo de validade do concurso público da corporação realizado em setembro de 2003 para preenchimento de vagas em diversos cargos. Segundo ele, a medida foi tomada em função da pequena contratação realizada até o momento. “Existe a possibilidade de outros aprovados serem chamados. Abrir outro concurso seria desprestigiar os participantes do concurso anterior”, afirma.
O edital publicado em agosto de 2003 previa 200 vagas para guardas municipais masculino e 50 vagas para feminino. No entanto, nenhum aprovado foi chamado. Foram oferecidas 453 vagas, sendo 13 para o nível superior, 10 para ensino médio e 430 para o nível fundamental completo. Até agora 105 concursados foram chamados dentre os de níveis superior e fundamental completo. “As demais vagas poderão ser preenchidas, dentro da validade do concurso, conforme a necessidade da Guarda e de acordo com a disponibilidade orçamentária do município”, garante.
Além disso, o documento também previa vagas para inspetor de transportes, vigia, topógrafo, técnico de estradas, técnico de contabilidade, programador, desenhista copista e também nove áreas com exigência de curso superior. Das vagas previstas, apenas um advogado, um engenheiro eletricista e 103 vigias foram contratados.
De acordo com o presidente, na época do concurso a Guarda Municipal era responsável pelo setor de trânsito. Com a nova estrutura administrativa, o setor ficou sob a responsabilidade da secretaria municipal de Transportes (Semtran). “A partir de agora, os aprovados que forem homologados serão lotados na Semtran”, acrescenta Franco.
Atualmente, a corporação está dividida em quatro departamentos: Jurídico; Administrativo e Financeiro; Vigilância Patrimonial e Meio Ambiente e o de Operações Especiais e Inspetorias. Hoje, a corporação possui cerca de 409 agentes, sendo 74 mulheres e 102 vigias. “Precisamos de mais 100 agentes, no entanto, é necessário aguardar o estudo de impacto econômico para ver a viabilidade para nova contratação. Se conseguirmos firmar um convênio com a iniciativa privada, poderemos chamar mais concursados”, conclui.