Nesta terça-feira (17), às 9 horas, na sede da Guarda Municipal, 67 jovens recebem o certificado de conclusão do curso de Guarda Mirim que os torna aptos ao mercado de trabalho. O projeto proporciona a formação integral dos adolescentes, promovendo desenvolvimento social, educacional e profissional. Além disso, o programa também tem a finalidade de inserir os jovens no mercado de trabalho.
Foram 258 horas de curso, realizado na Corporação. Dentro da programação foram ministradas aulas de Ética e Disciplina, Civismo, Educação Física, Meio Ambiente, Telecomunicações, Regulamento de Postura e Sinais de Respeito, Hinos e Canções, Ordem Unida e Noções do Estatuto da Criança e do Adolescente. Já trabalhando os jovens são acompanhados, diariamente, por equipe do Programa.
Com a nova turma, o efetivo da Guarda Mirim passou para 100 jovens que usam, a partir de agora, nova farda. Camisa branca, gandola azul claro, calça azul marinho e sapato preto é o novo uniforme dos guardas mirins. A troca da farda é para diferenciá-los dos guardas municipais, evitando que os adolescentes sejam expostos a riscos.
Para o diretor-presidente da Guarda Municipal, Antônio Franco, a perda da qualidade de vida dos jovens se retrata nas condições de risco a que estes estão submetidos, tais como a exposição ao comércio e consumo ilegal de drogas, à violência intra-familiar e das ruas e à prostituição. “Acredita-se que estes seriam os maiores problemas com os quais os jovens convivem, e que são de difícil enfrentamento. São diversos os Programas da Prefeitura de Macaé com objetivo de direcionar os jovens do município ao estudo e trabalho. Nós estamos colocando mais 67 adolescentes para trabalhar, isso é um ganho para ele, para a sua família e para toda a sociedade”, ressalta.
A coordenadora do Programa Guarda Mirim, Laila Bastos, fala da alegria de ver os jovens participando ativamente da sociedade. “Considerando que o público alvo da Guarda Mirim caracteriza-se por jovens de classe social com baixa renda. Os trabalhos voltados para este público têm uma razão social bem firmada. Os jovens, muitas vezes, no intuito de tornarem-se independentes ou até mesmo do auxílio à família, optam pelo abandono da escola, ficando a mercê da violência e exploração, sem condições de se empregarem dignamente. Nossa alegria é imensa em vê-los incluídos na sociedade, aptos para trabalharem e continuar os estudos”, frisa.