Continua nesta quinta-feira (18) a terceira Feira Macaense de Ciência, Tecnologia e Inovação (Femacti-2007), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro). O sucesso do evento vai consolidar o projeto para a próxima Femacti, em 2008, que é de torná-la uma Feira Regional, quando todas as escolas da Região Norte Fluminense vão ser convidadas a participar.
O objetivo é tornar a Femacti uma referência Norte Estadual. "Este evento cumpre uma das metas do governo Riverton Mussi, incentivando o jovem estudante a contribuir para o desenvolvimento com novas idéias", disse o secretário Especial de Desenvolvimento Sustentável, Juvêncio Papes.
De acordo com o organizador do evento, Marcelo Machado, este ano, cerca de 600 alunos de 40 escolas estão apresentando 180 trabalhos nos estandes. A Feira prossegue nesta quinta até às 16h, quando haverá a premiação dos vencedores. O secretário de Ciência e Tecnologia Guto Garcia compõe a mesa julgadora. A expectativa da organização é de que durante os dois dias do evento, que começou na quarta, aproximadamente oito mil pessoas passem pelo local.
Alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio das escolas das redes municipal, estadual, federal e particular, fizeram feiras internas entre os meses de março e junho para selecionar os trabalhos que estão expostos na Feira. Os vencedores ganham troféus e o apoio da prefeitura para participar das Feiras Estadual e Nacional.
Este ano, um trabalho da Feira de 2006 concorreu e ganhou o 2º lugar na Feira Nacional realizada na Universidade de São Paulo. Segundo Marcelo Machado, esta não é a primeira vez que os vencedores da Femacti ganham prêmios lá fora. No ano passado e em 2005 foram dois troféus de 1º lugar na Feira Estadual. "Um trabalho foi para o Mercosul patrocinado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia", destacou Marcelo.
Para o jurado Guto Garcia a idéia principal é a formação dos futuros cientistas e pesquisadores. "A Femacti é especial para mim porque em 1981 passei por essa experiência. Estudava em Macaé e apresentei um trabalho sobre cinco incubadoras para nascer pintinhos com graus diferentes de inclinação, ganhei e fui apresentar no Maracanãzinho. Foi uma das maiores emoções da minha vida. Vou analisar todos esses projetos antes de julgar", disse o secretário Guto Garcia, mestre e doutor em Engenharia de Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A criatividade em cada um dos estandes é a característica predominante. A Escola dos Pescadores apresentou o projeto Fonte de Alternativa de Energia com um aquecedor solar feito de garrafas pet e caixas de leite longa vida. A orientadora do projeto, a professora Mariana Politano, informou que o custo desse aquecedor é de R$ 300 com duração de cinco anos enquanto o investimento de um industrial é em média R$ 20 mil.
"O país é tropical, tem energia solar para ser aproveitada, economizamos energia elétrica e ajudamos o meio ambiente", explicaram as alunas. Outros projetos interessantes estão expostos como os mapas para deficientes visuais, o de aproveitamento da água da chuva com calhas de água nas casas ligadas a cisternas, a caneta batom e o ventilador para acamados. Além dos estandes das escolas tem os das instituições participantes. O Instituto Macaé de Metrologia Tecnológica (IMMT) está expondo um decibelímetro, aparelho que mede os ruídos dos ambientes.
Inscrições - A secretaria Executiva de Inovação, Ciência e Tecnologia (Seictec) está com um estande na Femacti 2007 fazendo inscrições para os cursos da Escola de Informática, programa do Macaé Inteligente. As primeiras turmas dos cursos de informática vão concluir o curso na próxima semana e no dia 29 terá início novas turmas. Existem mais vagas disponíveis para os cursos de Administração de tempo, Comunicação sem medo, Direito e deveres do consumidor, Expressão corporal, Gestão de processos, Mambembe, Matemática básica, Monitor de pontos turísticos, Redação Objetiva, Relacionamento interpessoal e Técnicas de apresentação.