Hoje é o último dia da Feira e Conferência Internacional da Indústria Offshore de Petróleo e Gás, a Brasil Offshore, que acontece até às 21 horas no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Macaé Centro. Discussões sobre o rejuvenescimento de campos maduros de petróleo, a possível existência de petróleo em águas ultra-profundas, abaixo da camada de sal e a exploração de novos campos de petróleo na Bacia de Campos foram alguns assuntos abordados nos painéis e conferências.
Ontem, o terceiro dia da feira, o gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos, Carlos Eugênio da Resurreição, apresentou o desafio 2010 da UN-BC, sobre a revitalização de campos maduros. Segundo ele, os campos maduros são responsáveis pela produção de 800 mil barris diários de petróleo.
Carlos Eugênio disse que caso não houvesse investimento, que vai chegar a US$ 10 bilhões até 2010 na Bacia de Campos, os poços de petróleo sofreriam queda na produção e chegariam a 500 mil barris de petróleo por dia. Com a aplicação de tecnologias, a previsão é que daqui a três anos, esses campos mantenham a produção atual.
No campo de Marlim, por exemplo, que sofreu diminuição na produção nos últimos meses causando a queda dos royalties nos municípios de Macaé, Campos e Rio das Ostras, a Petrobras fará a perfuração de sete poços neste ano e 13 em 2008. O objetivo é estabilizar a produção.
Outro atrativo da feira, as rodadas de negócios promovidas pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), terminaram ontem. Cerca de 700 empresas de médio e pequeno porte puderam vender seus produtos e serviços para as âncoras Acergy, Aibel Óleo e Gás, Chevron, Consórcio PCP – Engevix, Maersk, Mauá Jurong, Perbras, Petrobras, Q&B, Schlumberger, Shell, Technip, Transocean, Ultratec, Varco e Weatherford.