Foto: Kaná Manhães
No decorrer da visita, as consultoras ressaltaram a boa estrutura do HPM
As consultoras da Política Nacional de Saúde, do Programa Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, Carla Ribeiro Guedes e Mônica Roza, estiveram reunidas na última semana (30), com a direção do Hospital Público Municipal (HPM) de Macaé para traçar as diretrizes operacionais de implantação do PNH.
Participaram da reunião os diretores Felipe Barreto, Ricardo Goulart e Cristiane Costa, além do coordenador de Enfermagem, Ivanildo Drumond, e da fonoaudióloga Cristiane Menezes. Ficou estabelecido, a princípio, que seis profissionais participarão do Curso de Formadores desta política no município do Rio.
Aproveitando a oportunidade, as consultoras foram convidadas pela diretoria do Hospital para ministrar a palestra "A Política Nacional de Humanização", na I Semana do Servidor do HPM e no V Congresso Multiprofissional de Trauma, que acontecem entre os dias 20 e 23, no Centro de Estudos do HPM, para cerca de 200 pessoas.
Após a reunião, as consultoras conheceram todo o Hospital, acompanhadas da fonoaudióloga Crisitiane Menezes e da relações públicas Albertina Vilarinho. No decorrer da visita, as consultoras ressaltaram a boa estrutura do HPM e destacaram o apoio encontrado na gestão para a implementação da Política Nacional de Humanização: “Este empenho faz toda diferença para a implantação”, disse Mônica Roza.
O que é a Política Nacional de Humanização
Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS) foi formulada a partir da sistematização de experiências do chamado "SUS que dá certo". A PNH reconhece que estados, municípios e serviços de saúde estão implantando práticas de humanização nas ações de atenção e gestão com bons resultados, o que contribui para a legitimação do SUS como política pública.
O HumanizaSUS tem o objetivo de efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como estimular trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de saúde e a formação de sujeitos comprometido com a defesa da vida.
A humanização do SUS é entendida como:
- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
- Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;
- Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;
- Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
- Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;
- Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;
- Mudança nos modelos de atenção e gestão, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho;
- Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
- Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as condições de trabalho e de atendimento;
- Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;
- Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.
Fonte: portal.saude.gov.br