Referência regional no atendimento de emergência, o Hospital Público Municipal de Macaé (HPM) através do Centro de Estudos Dr. Manoel do Carmo Losada comemorou seu terceiro ano de funcionamento na noite de sexta-feira (30), no auditório do Hotel San Diego, com a realização do Simpósio “Grande queimado – Experiências do HPM”.
Mais de 100 profissionais e estudantes da área de saúde participaram do evento. Durante a solenidade de abertura o diretor técnico do HPM, o cirurgião plástico Luiz Porto, que também representou o presidente da Fundação Municipal Hospitalar de Macaé, Aluízio dos Santos Júnior, falou da satisfação em fazer parte da história da instituição que tem cumprido o seu papel promovendo um atendimento de excelência a população.
Luiz lembrou na ocasião que a qualificação profissional também é uma das prioridades do HPM e por isso esta sendo construído numa área do estacionamendo do hospital, o Centro de Treinamento e Educação Continuada, onde funcionará o Centro de Estudos, auditório com 60 lugares e salas de aula. “Queremos oferecer aos usuários um atendimento cada vez melhor, mas isso só é feito através da qualificação profissional”, acrescentou.
Sobre o tema escolhido Luiz Porto ressaltou, que não é muito explorado no meio acadêmico, inclusive poucas são as políticas de saúde voltada para o assunto. “O grande queimado é um paciente que é tratado por poucos heróis, hoje existe um déficit de leitos para estes pacientes. O HPM tem cumprido com sucesso as expectativas de um tratamento adequado e digno dessas pessoas com suporte clínico, cirúrgico e psicológico”, declarou.
Na ocasião o presidente do Centro de Estudos, Joel Tavares Passos acrescentou que este ano o segundo Congresso de Trauma do HPM, realizado em julho terá palestrantes internacionais.
Segundo dados do Núcleo de Vigilância Hospitalar, foram atendidas no hospital no ano passado, 22 pessoas vítimas de queimaduras, sendo que no mês de março foram cinco. De acordo com Joel do total oito foram pacientes que necessitaram de cuidados de terapia intensiva, durante meses.
Após as palestras, proferidas pelos médicos Joel Tavares Passos, Maurício Clímaco e a psicóloga Maria do Carmo Malatesta, foram abertas as perguntas.