Foto: Juranir Badaró e Bruno Campos
Em 2015 foram registrados 139.555 atendimentos no HPM
A ampliação do número de leitos e o aumento maciço na aquisição de equipamentos novos, de R$ 280 mil em 2011, para R$ 3,3 milhões em 2015, estão sendo comemorados pela gestão do Hospital Público de Macaé (HPM). O motivo é a visão gestora da unidade de saúde, responsável pelo atendimento de cerca de 12 mil pessoas por mês, sendo 40% dos atendidos moradores de outras cidades da região.
Gerenciado pela Fundação Municipal Hospitalar de Macaé (FMHM), o HPM está em processo de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conseguir mais um auxílio: uma verba destinada a hospitais de alta complexidade. Para isso, adequações estão sendo feitas para atender às exigências e efetivar a parceria.
Segundo o diretor superintendente do HPM, Márcio Bittencourt, mesmo com a inauguração dos cem leitos do anexo, foi possível cortar gastos e os esforços são para manter a qualidade de um hospital - com características de atendimento regional -, mas que não recebe recursos de nenhum outro município. "O aumento de investimentos, como aquisição de novos equipamentos, possibilita também melhorias no atendimento". Além dos dados de 2011 e 2015, o diretor apresentou outros. “Em 2012, foram investidos apenas R$180 mil. Já em 2013, este número chegou a R$ 1,2 milhões, saltando para R$ 1,6 milhões em 2014. São aparelhos como respirador, carrinho de anestesia e ultrassom", ressaltou.
E mesmo com leitos novos, o HPM continua com lotação máxima. Segundo Márcio, isso acontece porque as cidades vizinhas estão também em crise e, sem investimentos em saúde, encaminham seus moradores para Macaé.
- O HPM não é uma instituição só de Macaé. É uma referência no Estado. É possível contar nos dedos os hospitais que têm tantas especialidades. E, mesmo assim, é praticamente todo bancado pelo município. Todo acidentado na rodovia, desde Rio Bonito, é encaminhado para o HPM. Apesar desta realidade, a cara do hospital mudou. Não temos mais macas no corredor – informou.
A assessora de planejamento da FMHM, Isabela Catharino, explicou que do orçamento de R$194 milhões em 2015, apenas R$7 milhões vieram do SUS.
- Esse valor é o custo total do ano com folha de pagamento, contratos com terceiros e investimentos em equipamentos e material de consumo e permanente dos três hospitais: HPM, o anexo Irmãs do Horto e Hospital Municipal da Serra (HPMS). É a fundação que faz o gerenciamento das unidades. Buscamos ampliar esses valores por meio de credenciamentos dos leitos da UTI no SUS, por exemplo - pontuou.
Em 2015 foram registrados 139.555 atendimentos no HPM.
Ranking atendimentos vindo de outras cidades no HPM:
Maternidade
1-Rio das Ostras
2-Carapebus
3-Conceição de Macabu
4-Casimiro de Abreu
5-Cabo Frio
Atendimento ou internação (emergência)
1-Rio das Ostras
2-Rio de Janeiro (acidentes na BR)
3-Campos (acidentes na BR)
4-Carapebus
5-Conceição de Macabu