Várias religiões fazem homenagens aos antepassados. Mas será na Escola de Samba Império da Barra a valorização da lembrança de todos os ex-integrantes que não podem mais acompanhar a agremiação. Com o enredo “Quanto tempo o tempo tem”, 1.200 componentes da Barra irão homenagear diretores, compositores, carnavalescos e presidente que deixaram saudade. É o caso de Heleno, um dos fundadores da Escola; Zé Ricardo, Lucas Mateus, Aritana.
Entretanto, a vice-presidente Vera Lucia dos Santos ressalta a boa lembrança deixada pelo carnavalesco Arlei Araújo, que partiu há oito dias, vítima de pneumonia e Silvio Reis, diretor e destaque, como algo muito significativo para a comunidade.
Sem contar com as alas das baianas e a bateria, serão 16 alas no desfile da escola no grupo especial, que ocorre na madrugada de terça-feira, na Linha Verde, no horário previsto para às 2h10min, com uma hora para desfilar. Será a penúltima do dia, precedendo a Acadêmicos da Aroeira.
Fundada há 34 anos, em 1974, a Império da Barra tem como símbolo uma coroa alusiva à majestade, símbolo do próprio nome: “Império”. Suas cores são azul, vermelho, dourado e branco. O compositor do samba-enredo é Triste.
Segundo Vera Lucia dos Santos, o enredo também fala do tempo, do tic-tac do relógio. A escola veste o Tempo da Fantasia e mostra a alegria e beleza da historia milenar do tempo transformada em um desfile de escola de samba. “No carnaval a corrida contra o tempo é explícita. Tudo com muito pouco tempo... Corre pra lá, corre pra cá”, conclui.