Foto: João Barreto
São cinco alunos com deficiência fazendo o curso, mas ainda há vagas
Parceria entre a Subsecretaria de Acessibilidade e o Centro Tecnológico e Profissionalizante (Cetep) proporciona a inclusão digital de adolescentes e jovens com deficiência. As aulas de informática ocorrem todos os dias, das 14h às 17h, na sede do Cetep, na Rua Alfredo Backer 363. Por enquanto, são cinco alunos com deficiência fazendo o curso, mas ainda há vagas, inclusive para a parte da manhã.
Segundo a professora de Informática para pessoas com deficiência, Rossana Ivanissevich, cada aluno tem sua própria matéria e o curso não tem prazo para término, pois o estudante tem seu tempo determinado. “O curso dura o tempo que cada pessoa com deficiência demanda”, conta, lembrando que normalmente as aulas têm de dois a dois meses e meio de duração, mas para eles ,diferente.
- Nossos alunos são muito inteligentes, diz orgulhosa a professora. O aluno Willamy Pedrosa , 17 anos, por exemplo, tem deficiência física, com paralisação em um dos lados do corpo. “Já aprendi Word, Excell e Power Point”, explica satisfeito. Já Rulyana Pereira, 15, está agradando suas professoras na escola, uma vez que interage mais depois que começou o curso de informática.
Para Rossana Ivanissevich, é importante a inserção dos alunos no mercado de trabalho. É que depois do curso, eles se dirigem ao Programa Jovem Aprendiz da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, para posterior ingresso no mercado de trabalho, onde as empresas são obrigadas por lei a contratar certo número de pessoas com deficiência. “Eles têm deficiência, mas também aptidões com condições de trabalhar, pois podem fazer os mesmos trabalhos das pessoas sem deficiência. Nossas aulas são uma terapia para eles, além de lhes proporcionar desenvolvimento técnico”, salienta.
Para o aluno Lucas Pavão, 17, e Adriel Souza, da mesma idade, suas famílias estão felizes com o curso de informática, pois eles têm o tempo preenchido, uma vez que num período (manhã) estão nas escolas e no outro (tarde) no curso de informática, havendo maior produtividade e realização, como consequência.
Para a subsecretária de Acessibilidade e Proteção à Pessoa com Deficiência, Camila Butinholli, as reuniões no Cetep para a realização do curso produziram resultado, uma vez que: “alguns alunos já estão entrando para o Programa Jovem Aprendiz e inseridos em programas de aprendizagem nas empresas”, avalia.