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Infestação do mosquito da dengue sobe em 0,4%

21/10/2013 17:31:00 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Foto: Flávio Sardou

População deve se manter em alerta para evitar proliferação do mosquito da dengue

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da secretaria de Saúde já conta com novos dados sobre a dengue no município. Na última semana, cerca de cem agentes percorreram a cidade para realizar o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O resultado aponta um pequeno aumento no índice de infestação predial, de 0,4% com relação a última pesquisa. Em julho, o índice foi de 1,4% e em outubro foi de 1,8%.

- Durante a pesquisa, os agentes de endemias verificaram que o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas são recorrentes. Por isso, é preciso que a população fique atenta às formas de prevenção, para não permitir a proliferação da doença - frisou o supervisor geral do CCZ, Flávio Paschoal.

Ao longo da semana serão intensificadas as ações nos bairros com maior índice, pulverização com o carro fumacê, além de treinamento para os supervisores. Neste ano o CCZ realizou o LIRAa nos meses de janeiro, março, maio e julho. A prefeitura promove diversas ações que vão desde o combate com visitas domiciliares, eliminação dos criadouros e tratamento, como também a prevenção através de trabalhos educativos junto à população.

Foram vistoriados 4.121 imóveis divididos em 47 bairros. Do total de imóveis visitados, em 74 foram encontrados a presença do Aedes aegypti, sendo recolhidas 75 amostras de larvas. Dos 47 bairros, três apontaram estado de risco, 17 em alerta, dois satisfatórios e 25 não encontraram presença de larvas do Aedes aegypti.

Os três bairros com maior índice de infestação foram Cajueiros (7,3%), Nova Esperança (4,5%) e Ajuda de Cima (4,1%), que apontam estado de risco. No mês de julho as localidades que apresentaram risco foram Novo Eldorado (6,9%), Cajueiros (6,7%) e Ajuda de Cima (5,9%).

O levantamento apontou ainda que os focos foram encontrados dentro das residências. Tendo como depósitos predominantes os utilizados para armazenamento de água para consumo humano, ao nível do solo como tonéis, galões, caixas d´água e tambores, com um percentual de 69,3%. Seguidos dos vasos de planta, bebedouros de animais e recipientes de degelo das geladeiras com 13,3%.

A pesquisa é um instrumento que mostra a situação de infestação do mosquito na cidade, os criadouros preferenciais e ainda dá subsídios para as ações de combate. “Com relação aos criadouros, a população deve manter estes depósitos sempre fechados sem deixar água armazenada, pois pode virar um criadouro do mosquito da dengue”, disse o supervisor, alertando para o perigo da doença, que pode levar à morte.

Nesta terça (22) e quarta-feira (23), os supervisores do CCZ irão participar do curso “Controle integrado de vetores”, que acontece no auditório do Conselho Municipal de Saúde, de 9h às 16h. Através do telefone (22) 2772-6461, a população pode tirar suas dúvidas e fazer denúncias sobre focos da dengue.