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Inscrições abertas para Oficinas de Grafite e Aerografia nas escolas Zelita Rocha e Maria Isabel

19/04/2010 09:22:21 - Jornalista: Waleska Freire

Foto: Divulgação

Ojetivo das oficinas de Grafite e Aerografia é descobrir os talentos nas escolas

Cumprindo uma das metas de 2010, a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Cetep), está com inscrições abertas para os cursos de Grafite e Aerografia. As aulas começam dia 10 de maio e serão realizadas nas escolas Zelita Rocha e Maria Isabel durante dois meses. A iniciativa cumpre a nona meta anunciada no início do ano letivo: oferecer cursos de capacitação aos alunos da Rede Municipal de Ensino através do Cetep.

Os alunos interessados devem se inscrever na secretaria da escola. O objetivo das oficinas é descobrir os talentos nas escolas e aproveitá-los para os projetos da Secretaria de Educação. “Com certeza há muitos alunos talentosos a espera de uma chance de serem descobertos”, enfatiza a secretária Municipal de Educação e vice-prefeita, Marilena Garcia.

Para dar as aulas de Aerografia, o Cetep contratou a artista plástica Viviane Cristine Silva de Farias que vem participando desde o início do projeto Minha Escola Querida, da Secretaria de Educação de Macaé, inovando a pintura das escolas municipais com o toque de arte urbana que agrada em cheio aos alunos. Viviane desenha desde os seis anos de idade. “Eu fazia caricaturas de alunos e professores na minha escola. Além disso, eu fazia um jornalzinho com os desenhos e músicas”, conta.

Já as aulas de Grafite serão ministradas pelo grupo “Kolirius”, formado por profissionais que seguem a tradição de manter sempre um apelido com o qual assinam seus desenhos. Assim, Luiz Henrique Azevedo, 25 anos, ficou conhecido como Ric e Marlon Gitiranna, 28 anos, ganhou a alcunha de Muc. Completam o time, os professores Júnior (kid), Alex (Fawe), Felipe (Talu) e Francisco (Cove).

Segundo Ric, o grupo existe há oito anos e surgiu quando uma pessoa elogiou um trabalho e disse que era um colírio para os olhos. “Acho que a diferença entre um grafiteiro e um pichador está na atitude. A gente quer fazer arte e embelezar a paisagem. Enquanto o pichador quer sujar”, explica.

Entretanto, nem sempre essa diferença é reconhecida com exatidão. Muc conta que seu primeiro trabalho pago quase terminou com um passeio na cadeia. “Eu coloquei meu material e comecei a pintar. De repente, eu vi uma patrulha da polícia chegando e recolheram todo o meu material. Tive que esperar quase duas horas na rua, com um monte de gente em volta, passando a maior vergonha, até provar que estava fazendo um trabalho honesto e autorizado”, conta.