Investimentos das empresas na Brasil Offshore é 25% maior do que a edição 2009

O corre-corre da véspera de abertura da Brasil Offshore demonstra toda a importância que o evento representa para o setor de petróleo e gás no atual cenário nacional e mundial. Enquanto as empresas finalizavam a arrumação de seus estandes, nesta manhã de segunda-feira (13), que serão vitrine para delegações de várias partes do mundo, o presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo De Vera, ressaltava a importância do apoio da Prefeitura de Macaé para a realização do evento e comemorava os números que está edição terá.

A Brasil Offshore 2011 - 6ª Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás - será realizada entre os dias 14 e 17 de junho no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho – Macaé Centro. Com todo apoio da prefeitura e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e SPE (Society of Petroleum Enginee), o evento contará com a participação de 37 países.

- Macaé tem que ter muito orgulho de ter um evento como este que poucas cidades do mundo podem ter. Estou muito contente neste ano em que comemoramos o 10° aniversário da Brasil Offshore. Fiquei muito grato e surpreso com o trabalho que a prefeitura realizou, inclusive ampliando a área do evento e este é um exemplo para ser referência para outras prefeituras – disse Juan Pablo De Veras.

O desafio, segundo ele, é entender que esse crescimento que também impacta o município, é positivo e coloca a cidade no calendário mundial de feiras de negócios. O presidente da Reed Exhbitions Alcantara Machado ressalta que durante a Conferência Internacional de Petróleo e Gás, que acontece em paralelo e tem conteúdo coproduzido pelo IBP e SPE, será palco de discussão das tecnologias que serão desenvolvidas pela Petrobras e onde os profissionais deverão estar “botando a mão na massa” para gerar a energia para o desenvolvimento do Brasil.

- A Prefeitura de Macaé preparou uma estrutura diferenciada para receber investidores nacionais e internacionais, delegações estrangeiras, empreendedores, especialistas do setor, representantes do poder público, fabricantes, fornecedores e importadores de produtos e serviços relacionados ao arranjo produtivo do petróleo e do gás. Pela sua localização e importância neste setor, Macaé é um atrativo para as empresas offshore e onshore, como também para uma série de oportunidades que são geradas em decorrência deste crescimento econômico – comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Cliton da Silva Santos.

De acordo com De Vera, mais de 200 novas empresas estarão participando pela primeira vez e conhecendo a capacidade do município e do Centro de Convenções. “Além disso, todo o comércio, a rede hoteleira e os restaurantes estarão colhendo os frutos da feira. As empresas, por sua vez, também vão querer continuar aqui e estabelecer representações na cidade”, pontua.

Participação internacional terá seis pavilhões

A Brasil Offshore terá a presença de seis pavilhões internacionais: China, Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, França e Estados Unidos. Além dos pavilhões, empresas de 37 países estarão presentes. Ao todo são 152 empresas internacionais, número 15% maior que na última edição, em 2009.
De acordo com o presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, as empresas estão investindo 25% a mais nesta edição da Brasil Offshore. Ao todo, são mais de 100 jornalistas já credenciados do mundo inteiro que estarão acompanhando os quatro dias da feira. “O volume de negócios que será gerado supera esses investimentos. A Petrobras está chamando a atenção de toda a indústria mundial e o melhor da tecnologia para o setor estará presente aqui”, garante o organizador da Brasil Offshore.

A Rodada de Negócios, que acontece na quarta e quinta-feira (15 e 16), das 14h às 18h, é promovida pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e Sebrae. Na última edição em 2009, a Rodada de Negócios promoveu 700 reuniões entre 17 grandes empresas âncoras com 170 potenciais fornecedores, alcançando a marca de R$ 120 milhões de negócios.

Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal (CEF) também participa da Brasil Offshore. O objetivo do banco é se firmar como fornecedor de soluções de financiamento dessa cadeia produtiva, oferecendo produtos como antecipação de recebíveis e outras soluções de crédito. Além da atuação típica de banco, há a articulação com estados e municípios, para transformar esses investimentos em desenvolvimento inclusivo e sustentável (moradia, saneamento e desenvolvimento urbano), para todo o país, potencializando assim a geração de negócios rentáveis no setor petrolífero.