Jiboia é capturada em pátio de empresa na Ajuda

12/04/2013 15:29:00 - Jornalista: Elis Regina Nuffer

Foto: Maurício Porão

Jiboia é resgatada e tem tratamento veterinário adequado feito por profissionais da Guarda Ambiental

O ritmo acelerado das construções civis e o desmatamento têm contribuído para mudar o ambiente urbano não só com novas moradias, mas com a presença de animais silvestres que, sem o seu lugar nas matas degradadas pelo ser humano, estão procurando cada vez mais o asfalto em busca de suas caças para sobreviver. Foi o que aconteceu com uma jiboia (Boa constrictor), espécie de serpente não peçonhenta, com aproximadamente um metro, flagrada no pátio de uma empresa, no bairro Ajuda de Baixo, na manhã desta sexta-feira (12).

A jiboia habita, preferencialmente, a região da Mata Atlântica, no país, sendo encontrada também no cerrado, nas restingas, na caatinga e até em mangues. Vive melhor em lugares de alta temperatura e no cardápio não podem faltar aves e roedores, lagartos, outras serpentes e até mamíferos de pequeno porte. Como a jiboia não possui peçonha - presa que solta o veneno - , ela pressiona a sua caça até a morte.

LAGOMAR – Um pássaro jacu (Penelope) apareceu numa casa, na Rua W9, no bairro Lagomar, na manhã desta quinta-feira (11), e os proprietários do imóvel, sem saber o que fazer com ele, também pediram ajuda à Guarda Ambiental, que resgatou a ave. Na presença de pessoas, o jacu fica estressado e um sintoma dessa euforia é abrir e fechar impetuosamente a cauda, sacudindo a cabeça. Esse pássaro gosta de viver em árvores, nas matas e florestas, descendo ao solo só para alimentar-se.

Os guardas não sabem como o jacu saiu de seu habitat. Ele está sendo acompanhado por biólogo da Secretaria Municipal de Ambiente e veterinário da prefeitura e, assim que estiver bem, será solto de volta à natureza. A população dos jacus está em extinção pelo desmatamento e a caça indiscriminada.

É crime ter animais silvestres em casa sem autorização dos órgãos competentes. Por isto quem souber de algum caso pode denunciar na Guarda Ambiental pelo telefone (22) 9701.9770.


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