As jogadoras do Cimed Macaé, time de vôlei patrocinado pela prefeitura e pela indústria de medicamentos genéricos de Santa Catarina, já treina em ritmo forte de olho na Copa Salonpas que será realizada no final de setembro, em São Paulo. O time tem hoje 16 atletas: sete da temporada passada que classificou a equipe em terceiro lugar na Super Liga Nacional, contratou mais nove atletas, e deve trazer ainda mais duas atletas juvenis.
Da temporada passada, o Cimed Macaé manteve as jogadoras Fofinha, Margareth, Renata, Michele, Monique e Helena.
- A última contratação foi da jogadora Danielle Scott que é integrante da Seleção Americana de Vôlei. Assim que terminar seus compromissos com a seleção, ela vem integrar o time do Cimed Macaé, o que deverá ocorrer no final de novembro, início de dezembro. A Carol Albuquerque também está concentrada com a Seleção Brasileira, treinando em Saquarema. Depois que ela participar do Campeonato Mundial, ela vai se integrar ao grupo, explicou Leonardo de Carvalho, assistente técnico do Cimed Macaé.
As outras duas novas atletas juvenis devem vir do Finasa/Osasco. O time se apresentou em junho, ainda com 10 atletas, quando foi iniciada a adaptação com as jogadoras, paradas desde a final da Super Liga. “Agora em julho começamos o treinamento efetivo, da parte física, onde elas puderam ganhar mais condição”, explicou Leonardo.
A Copa Salonpas, primeira competição de nível internacional que o Cimed Macaé vai participar, é disputada pelas três equipes campeãs da Super Liga: Rexona/Ades, Finasa/Osasco e Cimed Macaé. Além de três times internacionais que devem ser um japonês, um alemão e um do Caribe. A competição será realizada entre os dias 30 de setembro a 07 de outubro.
- Nosso primeiro torneio será a Copa Salonpas, depois o Estadual que ainda não tem a forma de disputa definida, está faltando a reunião do arbitral. A meta do Cimed Macaé é chegar a semi-final e o time tem condições para chegar entre os quatro. A previsão que fazemos é que as equipes mais equilibradas para isso, são o Finasa, Rexona, Minas e o Cimed Macaé, destacou o assistente técnico.
Estrutura e lugar bom de viver – As jogadoras Fofinha (Ana Paula), Eth (Margareth) e Juliana, são unânimes: Macaé é um lugar bom de viver e as condições de trabalho são excelentes. Fofinha, ponteira, gaúcha de 26 anos de Porto Alegre, diz que já está estruturada em Macaé e está feliz por continuar mais uma temporada na cidade.
- O clima de Macaé é agradável, a cidade tem um ótimo astral e a torcida dá o maior apoio a nosso trabalho. A estrutura que a prefeitura e o patrocinador estão dando ao time é fundamental, além da qualidade do Ginásio que é muito boa. Temos muito trabalho daqui para frente, e a responsabilidade é ainda maior depois de termos ficado em terceiro lugar na Super Liga, disse Fofinha.
A carioca Eth, levantadora do Cimed Macaé, só troca Macaé pela Europa. Ela jogou na primeira temporada do time de vôlei de Macaé, em 98, e retornou no ano passado. Durante esse período, jogou três anos no Perúdia, da Itália, de 91 a 94, com Bernardinho. Com dupla nacionalidade (italiana e brasileira) Eth disse que o contrato demorou um pouco a ser acertado. Nessa fase, disse que se não viesse para Macaé iria morar na Itália onde têm parentes.
- Tenho um filho de nove anos e a qualidade de vida que Macaé tem é muito boa. Em 15 minutos estou em qualquer lugar, tudo é perto, destacou Eth, que jogou também durante quatro temporadas em Campos e duas no Flamengo.
Casada com Leonardo Moura, lateral do time de futebol do Flamengo, campeão da Copa do Brasil, Juliana Costa, 24 anos, jogava em Brasília e está se adaptando à cidade.
- Estou procurando casa em Macaé. Com um bebê de um mês e 28 dias a coisa muda. O que pesou para eu vir para Macaé foram as ótimas condições de trabalho que a prefeitura montou, disse a jogadora.