Selecionado entre mais de três mil concorrentes da sétima edição do Programa Jovens Embaixadores, o estudante Eric Leonardo Estevam da Silva, 17 anos, embarca no início de janeiro para os Estados Unidos, com mais 34 selecionados em todo o país, levando na bagagem muitas informações sobre Macaé. Para embasar a apresentação que fará em inglês na Embaixada Americana, em Washington-DC, ele começou a colher dados importantes sobre a cidade junto à secretaria de Acervo e Patrimônio Histórico (Semaph).
O estudante macaense é o primeiro representante da Região Norte Fluminense aprovado no concurso nacional do Programa Jovens Embaixadores, que oferece oportunidade a alunos com renda familiar até R$ 2 mil, a fazer intercâmbio cultural de 15 dias, para aprimoramento da língua inglesa. Ele foi recebido no Solar dos Mellos nesta segunda-feira (5) pelo secretário da Semaph, Ricardo Meirelles, que dará o aporte necessário para que possa cumprir bem o papel de divulgar Macaé na capital americana.
Ao optar pela divulgação da cidade onde mora, Eric Leonardo foge um pouco do roteiro do programa, que tem como regra geral falar do país de origem. “Macaé hoje é um dos municípios mais importantes para a economia brasileira, de onde são extraídos 82% do petróleo nacional”, destacou o estudante, ao explicar a razão para a escolha do tema de sua apresentação, onde serão incluídos dados históricos, turísticos e culturais da cidade. Para dar mais incentivo ao Jovem Embaixador, o secretário da Semaph reforçou a bagagem que ele irá levar com brindes, livros e materiais publicitários produzidos pela prefeitura, para presentear as pessoas que fará contato nos Estados Unidos.
Eric Leonardo estuda atualmente do Colégio Estadual Irene Meirelles, cursando o segundo ano regular do ensino médio. Antes disso foi aluno da Escola Municipalizada Ancyra Pimentel. Esta foi a terceira tentativa que ele fez para conseguir o intercâmbio cultural oferecido através do curso de língua inglesa IBEU Campos/Macaé, credenciado para receber as inscrições. Morador do bairro Brasília, na Barra de Macaé, onde vive com os pais, o estudante é um exemplo para os colegas que sonham com a chance de melhorar seus conhecimentos fora do país, mas não possuem condições financeiras para que isso se torne realidade. No futuro, ele quer ser engenheiro naval.