Foto: Ana Chaffin
O projeto possibilita ao jovem trabalhar como aprendiz em órgãos públicos e empresas do município
A Secretaria de Desenvolvimento Social realizou nesta terça-feira (10) uma palestra de orientação para os novos ingressantes do projeto Nova Vida. O projeto possibilita ao jovem trabalhar como aprendiz em órgãos públicos e empresas do município. Nesta edição, 110 jovens foram contemplados.
O programa, que visa a formação do jovem através da profissionalização e posterior inserção no mercado de trabalho formal, atende adolescentes de 14 a 17 anos, matriculados na rede regular de ensino e em situação de risco social.
Os aprendizes cumprem uma carga horária de 20 horas semanais e recebem uma bolsa auxílio de meio salário mínimo. Além disso, durante todo o programa, o jovem e sua família são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais.
Ao início de cada ano letivo, o adolescente deve comprovar que está matriculado na rede regular de ensino. Freqüência e rendimento escolar também são cobrados durante o programa, que avalia ainda aspectos como pontualidade, assiduidade e participação no ambiente de trabalho.
Além disso, de acordo com a pedagoga, Elaine de Oliveira, sempre que é necessário o adolescente e sua família são convidados para atendimento psico-social e pedagógico, e encaminhados para projetos sociais parceiros do programa.
A coordenadora do projeto, Marília Nunes Bastos, destaca que o Nova Vida tem conseguido efetivar muitos aprendizes:
- Este ano tem sido de alegrias, porque muitos de nossos jovens foram efetivados ou acolhidos em outras empresas. Isto é um sinal de que as empresas de Macaé estão percebendo seu papel no desenvolvimento econômico e social de nosso município. Espero que, à medida que surjam novas vagas, seja dada cada vez mais prioridade aos nossos alunos, comentou.
O estudante Luiz Felipe Pena ingressou no programa aos 14 anos. Hoje aos 16, destaca que esta tem sido uma grande oportunidade para aprender como funciona a rotina no ambiente de trabalho.
- No meu trabalho, ajudo na parte administrativa. Além de aprender a como me comportar no trabalho, preciso ter boas notas na escola e não faltar às aulas. Se eu for reprovado, posso perder minha vaga no projeto, frisa o aluno, que cursa a oitava série.
As famílias interessadas no programa devem se cadastrar na Rua Alfredo Backer, 560 – em frente ao Atelier Feito à Mão. Não há um calendário definido e os adolescentes cadastrados são chamados à medida em que surgem novas vagas. O programa também atende jovens encaminhados pelo Conselho Tutelar ou que estejam cumprindo alguma medida sócio- educativa.