Foto: Bruno Campos
Na manhã de hoje não foi verificada a presença do movimento grevista no local
O juiz de direito da Primeira Vara Civil de Macaé, Leonardo Hostalasio Notini, emitiu nesta quarta-feira (16), nova decisão contra o movimento grevista no Hospital Público Municipal (HPM). Em seu despacho, o magistrado considerou que não houve respeito à ordem judicial que considerou ilegal o ato, o que o levou a ampliar de R$ 10 para R$ 15 mil a multa diária para o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Sindisprev), em caso de descumprimento.
Em sua decisão, o juiz avaliou relatos de que alguns funcionários do HPM estariam sendo impedidos de entrar para trabalhar pelo movimento grevista. Também foi analisada a declaração de uma paciente que recebeu informações equivocadas acerca do atendimento no local.
Desde a segunda-feira (14), apesar do ato deflagrado por sindicato com atuação desconhecida em Macaé, o atendimento do HPM não foi interrompido, inclusive com a realização das cirurgias eletivas previstas. Na manhã desta quinta-feira (17) não foi verificada a presença do movimento grevista no local.
A ilegalidade do movimento grevista foi declarada pela justiça também na segunda-feira, que julgou não terem sido observados princípios que regem o direito de greve, principalmente, por ser a saúde um serviço essencial, podendo resultar inequívoco risco de dano irreparável ou de difícil reparação à demandante e aos usuários do serviço público de saúde no município.