Foto: Maurício Porão
Encontros acontecem todas as segundas-feiras, às 19h, no Balcão Nobre do Teatro
Promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, o projeto Língua do P começou em abril de 2016 com ações para quem ama e faz poesia, num encontro de fruição, produção e disseminação. Semanalmente, reúne grupos interessados, todas as segundas-feiras, às 19h, no Balcão Nobre do Teatro. Já são mais de 100 encontros até agora, com a participação de centenas de pessoas. Em 2018, está sendo feita uma Viagem Poética pelas Américas, que começou no Chile e vai terminar no Canadá. A cada encontro, os participantes vão conhecendo os principais poetas de um país americano e um pouco da história de cada roteiro. Na próxima segunda (16), será a vez de dar uma parada na Venezuela.
O Língua do P tem sua versão itinerante, quando acontece através das oficinas em escolas municipais públicas e particulares; em Universidades como UFRJ, UFF e Salesiana; quando participa de outros projetos como o Sábado em Cena, da Rinha das Artes; ou quando representa Macaé em Saraus de outras cidades, como Campos e Cabo Frio. Realiza também os Saraus do Língua, que acontecem na praia a cada estação do ano.
O Língua do P também se desdobra no “Poesia pede passagem”, curso de poesia desenvolvido no Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Cetep), em parceira com a Secretaria Municipal de Educação.
- Com essa gama de ações para levar a poesia até as ruas, praças, praias, bibliotecas, bares, auditórios, teatros, escolas, universidades, atingimos a comunidade macaense por todos os bairros e distritos: do centro à periferia, chegando à serra macaense. A poesia, modesta e vagarosamente, vai invadindo e ocupando a cidade – avalia Gerson Dudus, que conduz a Língua do P.
A partir de julho, em mais um desdobramento, será realizado o VRAU de Poesia, que mistura Sarau e Varal, numa exposição de poemas e na fala dos poetas na Praça das Artes, e outras praças, uma vez por mês. E, no segundo semestre, dois novos projetos poéticos vão acontecer: O SLAMBUZAR, torneio de “poesia slam”, e o VociFera, pequenos vídeos de poesia gravados com poetas locais em lugares simbólicos da cidade.