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Lugares de Memória preservam a história do município

18/09/2013 20:46:00 - Jornalista: Tatiana Gama

Foto: Erica Ferreira

Representantes de entidades históricas de Macaé e do governo estiveram na Igreja de Sant´Anna.

Reviver o passado através da reconstrução da memória, do acervo social e da cidadania. Assim serão os Lugares de Memória, que começam a ser criados pela vice-presidência de Acervo e Patrimônio Histórico da Fundação Macaé de Cultura. O primeiro deles é a igreja de Sant´Anna, que na manhã desta quarta-feira (18) recebeu representantes de entidades históricas de Macaé e do governo.

A ideia é identificar, catalogar e higienizar o acervo existente na igreja e outros espaços como Lyra dos Conspiradores, Sociedade Musical Nova Aurora e Irmandade São João Batista. A partir destas ações contínuas, a proposta é construir um lugar de memória (pequenos museus) e, assim, atrair o cidadão para o reconhecimento de suas origens, histórias e valores.

O presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC), Juliano Fonseca, falou sobre o sucesso da iluminação desses prédios durante a comemoração dos 200 anos de Macaé. “Queremos Iluminar os espaços de memória não só com refletores em datas especiais, mas também com a frequência permanente da população e os visitantes de nosso município”, acrescentou.

A vice-presidente de Acervo e Patrimônio Histórico, Gisele Muniz, afirma que o Solar dos Mellos – Museu de Macaé irá conduzir as visitas guiadas a esses lugares de memória. “Estamos começando pela igreja de Sant´Anna, mas o projeto acontecerá em outros pontos de referência histórica na cidade”, acrescentou.

A ação conta com a parceria das secretarias de Limpeza Pública, que realiza a higienização do espaço, e de Administração, responsável pelos estagiários, os agentes da cultura. Os estudantes desenvolvem um trabalho de pesquisa nas documentações com a proposta de preservar a história conhecida e descobrir outras a serem contadas.

“É possível que sejam encontrados pontos de ligação entre documentos arquivados em diferentes lugares e que, dessa forma, uma teia seja criada viabilizando um registro verdadeiro e documental dos fatos conhecidos e muitas vezes transmitidos simplesmente pela tradição oral”, disse Gisele.

Estiveram ainda presentes no encontro, os representantes da Confraria de Santana, José Alberto Tavares Sueiro, da Sociedade Musical Lyra dos Conspiradores, Lauro Nascimento (Reizinho), da Sociedade Musical Nova Aurora, Hélio Rodrigues, e outras pessoas envolvidas nesse processo, que faz parte do compromisso da atual gestão do governo, o tombamento dos patrimônios materiais e imateriais de Macaé.