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São quase 30 quilômetros de vias cicláveis, entre ciclovias, ciclofaixas e rotas compartilhadas
A Lei 12.587/12 (Lei da Mobilidade Urbana) atribui aos municípios a implantação de políticas que contribuam para uma mobilidade sustentável. Entre elas, o estimulo à utilização do transporte não motorizado. No entanto, além do que é determinado em lei, a prefeitura elaborou o Sistema Cicloviário de Macaé, que é parte importante do Plano de Mobilidade Urbana. Este planejamento já teve grande avanço no ano passado e continua em 2016.
O Sistema Cicloviário de Macaé propõe a implantação de uma rede com 15 rotas cicláveis que somam 73 quilômetros no total, entre rotas funcionais (para trabalho), de lazer (rotas turísticas) e de serviço (para circulação em áreas específicas para comércio, por exemplo). Estas rotas estão previstas para ligar Macaé desde a zona norte até a zona sul.
Atualmente, são quase 30 quilômetros de vias cicláveis, entre ciclovias, ciclofaixas e rotas compartilhadas. Entre os locais que possuem espaços voltados aos ciclistas estão a Linha Verde; a Rodovia Amaral Peixoto (entre Cancela Preta e Bairro da Glória); a Avenida Carlos Augusto Tinoco Garcia (Linha Vermelha); a Avenida Atlântica (Praia dos Cavaleiros); a orla da Praia do Pecado com a Avenida José Passos de Souza Júnior (Morada das Garças); a Avenida Hildebrando Alves Barbosa (Estrada da Infraero – Barra/Parque Aeroporto/Ajuda de Cima); as ruas Tancredo Neves, Irmã Ângela Puerari e Joaquim Rosa (Parque Aeroporto); e a Rodovia Amaral Peixoto (entre Pecado e Cavaleiros).
Outros locais com vias cicláveis são a Rua da Igualdade (entre a orla da Praia da Imbetiba, Praia do Forte e Centro); a Rua Augusto de Carvalho (entre a Rua da Igualdade e a Praia do Forte); a Avenida Elias Agostinho (Imbetiba); a Avenida Agenor Caldas (Imbetiba); a Avenida Papa João XXIII (Centro); a Rua Itaipu (Lagoa); a Rua Valparaíso (entre a orla dos Cavaleiros e a Avenida Nossa Senhora da Glória) e o canteiro central da Avenida dos Bandeirantes, no Lagomar.
E as ações em 2016 continuam, com a implantação de rampas em algumas ligações das rotas, como no trecho da Amaral Peixoto no Bairro da Glória, a revitalização da sinalização da ciclovia na Avenida Hildebrando Alves Barbosa até a altura do Trevo do Imburo e a implantação das vias cicláveis nas avenidas Vereador Adir Luís de Schueller e Vereador Roberto Garrido de Souza, além da Rua Dr. Luiz Renato Carneiro da Silva, no Mirante da Lagoa.
- O incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte funcional na cidade é uma das marcas desta gestão. E queremos avançar, procurando criar meios para harmonizar a convivência nas vias entre os veículos e os pedestres e fazer com que o trânsito se torne mais seguro para todos. Ao tirar este planejamento do papel, estamos avançando em dar uso público ao espaço público. E o retorno está sendo muito positivo – disse o secretário de Mobilidade Urbana, Júlio Antunes.
Grupo de Trabalho – Para elaborar o Sistema Cicloviário foi formado um Grupo de Trabalho. Fazem parte dele representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, da Fundação de Esporte (Fesporte), da Câmara Permanente de Gestão (CPG), do Controle Interno, das secretarias de Meio Ambiente e de Obras, da Federação de Ciclismo do Estado do Rio (FECIERJ) e de usuários de bicicleta de Macaé, além do Legislativo. Este grupo realiza reuniões periódicas para definir as diretrizes para a implantação do Sistema Cicloviário.
- Estamos dando continuidade à execução do Plano de Ciclomobilidade, com mais uma etapa sendo entregue à população, na ciclovia que liga o Aeroporto ao bairro Ajuda de Cima e no Mirante da Lagoa. O plano, que foi elaborado ao longo de diversas reuniões de trabalho, encontra-se em fase de execução após sua aprovação em audiência pública realizada na Câmara Municipal – explica o vereador Luciano Diniz, um dos integrantes do grupo de trabalho.
Legislação - De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os ciclistas têm preferência de circulação em relação aos veículos motorizados. Sendo assim, os condutores devem reduzir a velocidade ao ultrapassar o usuário de bicicleta e manter a distância lateral mínima de 1,5 metro do ciclista.
Estacionar o veículo sobre a ciclofaixa é considerada uma infração grave (perda de cinco pontos na Carteira de Habilitação) e multa no valor de R$ 127,69, além da possibilidade de remoção do veículo. Já transitar com o veículo em ciclovias e ciclofaixas é considerada uma infração (gravíssima, perda de sete pontos na CNH) e multa no valor de R$ 574,62.
Os ciclistas, além dos direitos, também têm deveres. Eles devem circular pelas ciclovias e ciclofaixas, pois são mais seguras, mesmo que o percurso aumente um pouco; nunca circular na contramão; devem também ter cuidado nos cruzamentos e esquinas e sempre sinalizar com a mão o que pretende fazer na via; nas calçadas e faixas de pedestres, devem desmontar da bicicleta e respeitar a sinalização e os semáforos.