O vigor econômico e gestão municipal de Macaé mais uma vez foram reconhecidos nacionalmente. O município foi considerado o segundo mais dinâmico do país, de acordo com estudo feito pela consultora Florenzano Marketing, encomendado pelo jornal A Gazeta Mercantil para a elaboração da sétima edição do Atlas do Mercado Brasileiro, com base nos números de cada município em 2005.
O título foi entregue ao prefeito Riverton Mussi em cerimônia na noite desta quinta-feira (6), em Brasília, no auditório do Hotel Naum, com a presença do ministro das Cidades, Márcio Fortes.
- As cidades que estão no Atlas compõem a força da economia nacional. Isso prova que estamos no caminho certo, investindo em programas sociais e infra-estrutura, sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. É uma honra conquistar o segundo lugar no ranking no meu primeiro ano do governo, comemorou o prefeito Riverton Mussi (PSDB).
O prêmio foi entregue a 27 municípios brasileiros – somente um por estado. No resultado nacional, Macaé ficou atrás apenas de Paulínia (SP). O prêmio é derivado do ranking anual dos 300 municípios mais dinâmicos do país, divulgados no Atlas. A pesquisa é baseada em dados fornecidos por mais de cinco mil municípios à Secretaria do tesouro Nacional, e analisados durante dois meses pela consultoria.
O dinamismo das cidades é medido por fatores como o aumento do Índice do Potencial de Consumo (IPC), variação do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao Brasil, operações bancárias por habitante, criação de empresas, licenciamento de veículos e gastos municipais, por habitante, em saúde, educação, saneamento, área social e tecnologia.
Um dos fatores considerados no critério de seleção dos premiados foi o investimento em áreas sociais. Nos três primeiros colocados – Paulínia, Macaé e Rio Verde (GO) - as prefeituras gastam por ano R$ 1.450 por habitante, ou 3,4 vezes mais do que a média dos 300 municípios analisados (R$ 421). Na contagem geral da pesquisa, Macaé somou 173 pontos, somente cinco a menos que Paulínia.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, destacou que os municípios que ocuparam as primeiras posições souberam aproveitar as oportunidades do local. “Cidades como Paulínia e Macaé, que tem o petróleo como mola-mestra da economia, souberam organizar suas economias e a sociedade, aproveitando os recursos locais e se preparando para receber pessoas e serviços”, comentou.
Para a diretora de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal, Márcia Kumer, o prêmio serve de estímulo para que outros municípios se desenvolvam. “Os municípios premiados passam a ser modelos para outros, que observam o que foi feito a aproveitem as boas idéias”, afirmou. O diretor –geral da Gazeta Mercantil, Flávio Pestana, lembrou que a pesquisa mostra aos formadores de opinião e investidores o brilho de uma economia que cresce longe dos eixos tradicionais. Entre os 50 primeiros colocados, só aparecem duas capitais – Vitória (23º) e Cuiabá (49º).