Depois de ser considerada pelo Unicef como a melhor cidade do Rio de Janeiro em qualidade de vida para a infância, Macaé se destacou também no quesito investimentos. Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que Macaé está em terceiro lugar no quesito investimento per capita. Foram investidos R$ 1.309 por habitantes em obras e programas da prefeitura. Macaé está atrás apenas das vizinhas Rio das Ostras e Quissamã.
“Vamos trabalhar para este índice crescer ainda mais em 2006. No nosso orçamento para o próximo ano estão previstos mais R$ 153 milhões em investimentos”, comentou o prefeito Riverton Mussi. Também este ano, a Fundação Getúlio Vargas apontou Macaé como a nona melhor cidade brasileira para se trabalhar, depois apenas de grandes capitais, como Rio e São Paulo.
Por seu vigor econômico, a mesma pesquisa considerou Macaé a melhor cidade do interior do país. A cidade também recebeu o título de Município Amigo da Criança, em reconhecimento às ações nas áreas de educação e saúde. O prêmio foi dado pela Organização Pan-Americana de Saúde.
Pesquisa divulgada pelo IBGE apontou os números do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Como tem acontecido nos últimos anos, Macaé está em destaque entre os dez maiores PIBs do estado. O município está em sexto lugar, com um PIB per capita de R$ 95.625 por ano. Mas se forem retirados os recursos dos royalties do petróleo - conforme estudo feito pela Universidade Cândido Mendes - a renda per capita anual de Macaé sobe para o quarto lugar do estado, num total R$ 27.568.
Este ano, o orçamento de Macaé foi de R$ 604 milhões. Para 2006, a previsão orçamentária é de R$ 715 milhões, dos quais R$ 153 milhões são para investimentos. “O número é alto, mas é proporcional ao impacto que a cidade sofre por conta do crescimento. Atraindo investimentos, e, consequentemente, pessoas de todo o país, a cidade sofre um ônus e tem que investir casa vez mais em setores básicos, como saneamento, saúde, educação e limpeza urbana”, comentou o prefeito Riverton Mussi.