Em um momento de grande aquecimento no mercado internacional de petróleo e gás e também de fortes expectativas quanto aos cenários de preços, tanto do barril de petróleo quanto dos serviços e suprimentos para a indústria, Macaé está na expectativa de receber, nesta sexta-feira (27), o navio-plataforma FSO Cidade de Macaé. A unidade marítima vai receber e armazenar petróleo e ficará no Campo de Marlim Leste.
Antes de ter locação permanente no Campo de Marlim Leste, o navio-plataforma será ancorado a cerca de três quilômetros da Ilha de Sant’Anna e permanecerá até a sua interligação definitiva com a PRA-1 (plataforma de rebombeio), no Marlim Leste. Segundo a Petrobras, a previsão é que ainda no início do mês de maio a plataforma siga para a locação permanente e comece a operar.
Para o secretário de Comunicação Romulo Campos, a homenagem à cidade de Macaé na denominação do navio-plataforma é justa porque o município é hoje o principal centro de suporte às atividades de exploração offshore de petróleo e gás natural na Bacia de Campos, zona de produção que responde por 83% da produção nacional.
- O petróleo e o gás natural da Bacia de Campos representam recursos estratégicos para a dinâmica da economia nacional, regional e local. Neste processo, Macaé se insere como município de grande importância dentro da cadeia produtiva do petróleo e do gás natural – pontuou o secretário.
O FSO terá a capacidade de separar o petróleo recebido das plataformas interligadas à PRA-1 e irá otimizar a movimentação de petróleo produzido nestas plataformas, armazenando e transferindo posteriormente para um aliviador com posicionamento dinâmico (DP) ou para uma das monobóias, que estão preparadas para operar com navios convencionais (sem DP). A unidade, de propriedade integral da empresa Modec, dispõe de um sistema de aquecimento da carga de petróleo para o caso de exportação.
A Petrobras também informou que o FSO tem capacidade de armazenamento de 2,1 milhões de barris (350 mil metros cúbicos) e de bombeio de 400 mil metros cúbicos dia, sendo 150 mil metros cúbicos por dia para navio aliviador.
