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Macaé é o segundo município do Estado na geração de empregos formais

07/05/2007 16:52:04 - Jornalista: Janira Braga

Macaé foi o segundo município do Estado do Rio de Janeiro na geração de empregos formais nos últimos doze meses. A informação foi divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que apontou Macaé como responsável por 7% dos novos empregos com carteira assinada em relação ao total do estado. O município aparece na frente de grandes centros comerciais e industriais como Duque de Caxias (6,7%), Niterói (5,4%), Campos (3,3%), São Gonçalo (2,9%), Nova Iguaçu (2,5%), e atrás apenas do Rio, disparado com a criação de 48,7% das vagas para o estado no período analisado.

Segundo a Firjan, de abril de 2006 até março passado, Macaé contabilizou 8.268 vagas preenchidas com carteira assinada. Enquanto em outras cidades do estado, onde a maioria dos empregos está na margem de até dois salários mínimos, em Macaé, a indústria do petróleo e gás impulsiona a geração de empregos com maior grau de qualificação e, por isso, com remuneração mais elevada.

O secretário de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia, Alexandre Gurgel, avaliou que o segundo lugar de Macaé no ranking de geração de empregos formais foi puxado pelo aquecimento da indústria do petróleo e gás. “O arranjo do petróleo está aquecido e vai aquecer ainda mais com os investimentos anunciados pela Petrobras. Os números confirmam a expectativa por conta dos altos investimentos na indústria do petróleo e gás, o que já começa a ser percebido na geração de emprego”, destacou Gurgel.

Para o secretário, esse crescimento tende a se tornar sustentável na medida em que o poder público e a iniciativa privada garantem a implantação de medidas infra-estruturantes que darão sustentabilidade ao desenvolvimento. “De qualquer forma, o cenário é positivo pelos próximos cinco anos, alinhado ao planejamento estratégico do setor no mesmo tempo”, pontuou Alexandre Gurgel.

O secretário de Trabalho e Renda, Cláudio Bogado, destacou a importância de Macaé ocupar o segundo lugar do Estado do Rio na geração de empregos formais, e ponderou que as vagas suportam apenas mão-de-obra qualificada, como é o caso dos empregos na cadeia produtiva de petróleo e gás. “A secretaria firma parcerias com empresas para cursos de capacitação e procura outros parceiros, de acordo com a demanda de mercado, mas para a contratação imediata, é fundamental a qualificação profissional”, disse.

Além da indústria do petróleo, o setor de construção civil foi apontado pelo secretário como um dos mais aquecidos nos últimos doze meses – período do levantamento da Firjan. “Além disso, a hotelaria em Macaé, tanto offshore, quanto onshore, contribuiu para os números de geração de vagas de emprego”, observou.

Bogado ressaltou que um dos projetos da secretaria, a Central de Atendimento Especializado em Trabalho (Caet), tem alcançado resultados positivos no cruzamento do perfil dos trabalhadores cadastrados com o perfil solicitado pelas empresas. Segundo o secretário, a parceria com a iniciativa privada é fundamental na captação de novas vagas. “Desde fevereiro, disponibilizamos os jovens qualificados no Programa Macaé de Primeiro Emprego para ocupar vagas no mercado, as empresas têm contribuído e estamos disponíveis para ampliar nossas parcerias”, comentou o secretário de Trabalho e Renda.