A Coordenadoria de Comércio Exterior, integrada à Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Tecnologia, está em busca de novas empresas. O responsável pela Coordenadoria, Adolfo Moura, está desenvolvendo um programa, convidando os empresários macaenses que estejam qualificados para interagir com empresas estrangeiras. A idéia é fazer com que os empresários agendem reuniões com a Coordenadoria, para a criação de um portfólio de empresas estabelecidas em Macaé. “Isso seria um instrumento básico para levarmos estas informações empresariais aos mais variados eventos”, salientou o coordenador.
Desta forma, a Coordenadoria está disponibilizando o telefone 2759-9495, para que os empresários macaenses marquem com a assessora Flávia Aló reuniões individuais a serem realizadas com o coordenador. “Estas reuniões servirão para ampliar a participação profissional e a necessidade da administração do prefeito Riverton Mussi de atender ao comércio e a indústria de Macaé na área internacional, como também a classe empresarial macaense”, diz o coordenador Moura.
Um dos eventos que a Coordenaria participou foi esta semana, entre os dias 14 a 17, no Rio de Janeiro, recebendo a Missão de Empresários Holandeses da Indústria de Construção Naval e Offshore, através do Consulado dos Países Baixos e Câmara de Comércio Holandesa-Brasileira. O encontro, que inclui Seminário e Rodada de Negócios, reuniu 15 empresas holandesas do segmento de offshore e construção naval.
De acordo com o coordenador, durante o evento foi feito convite ao Cônsul da Holanda e demais cônsules europeus para que façam uma visita a Macaé, objetivando apresentar o que aqui está se construindo, a real viabilidade da indústria em Macaé e a possibilidade de reunião com empresários locais no sentido de criar uma economia com parcerias nacionais, internacionais e joint-ventures.
O evento foi iniciado com um Seminário, aberto pelo secretário estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer, e com palestras do sub-secretário Adjunto da mesma pasta, Alceu Souza; do Superintendente da Organização Nacional das Indústrias de Petróleo(Onip), Franco Papini; da assessora da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, Diana Vianna de Souza, e representantes do Sindicato da Indústria Naval (Sinaval) e autoridades do Corpo Consular do Rio de Janeiro, assim como os seus Adidos Comerciais
Condições ideais - A Prefeitura de Macaé foi representada por Adolfo Moura, que apresentou a cidade oferecendo uma opção de negócios aos empresários internacionais, no sentido de exercerem aqui suas atividades no Brasil. “O município é um pólo agregador de negócios na área de petróleo e gás. Isso facilita os contatos nacionais e internacionais, principalmente com a Costa Oeste Africana como Angola e Nigéria, além de atender o Mercosul e mercado de outros países da América do Sul e também ao México”, ressaltou.
Segundo Adolfo, este Seminário foi bem produtivo, sendo discutidas várias formas de atividades existentes no País. Foram relacionadas todas as exigências atuais que as empresas estrangeiras tem a cumprir para se estabelecerem no Brasil, como a necessidade de 65% de nacionalização do produto.
Macaé reúne todas as condições e qualidades para que essas empresas possam vir a se instalar no Brasil, pela proximidade da Bacia de Campos e por possuir um leque de empresas dos mais variados segmentos industrias e de serviços. “Com a experiência já adquirida por anos de serviços com a Petrobras e empresas terceirizadas, futuramente estaremos inaugurando o Porto Seco que será um instrumento aduaneiro de grande utilidade para o desenvolvimento do comércio de importação e exportação”, afirmou.
As ações da Coordenadoria fazem parte do programa de governo do prefeito Riverton Mussi, que tem como meta fazer de Macaé um pólo de atração para empresas internacionais e criar sustentabilidade econômica para a cidade após o ciclo do petróleo, atuando a partir de um pólo industrial agregado ao Porto Seco.