A Coordenadoria de Promoção à Saúde dos Animais e Controle de Zoonoses de Macaé (CEPSACZ) divulgou o Plano de Ação de Controle do Vetor desta semana. O mutirão de ação é uma resposta ao Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa), deste mês. O índice de Infestação Predial da cidade é de 1,6, estado Alerta pelo Ministério da Saúde.
Através dos LIRAs, é possível um acompanhamento do quadro geral da dengue no município. Com a avaliação da proliferação do mosquito, são traçadas metas para o combate do vetor desta virose.
Os mutirões de ação deste ano terão início nos bairros: Imbetiba, Aroeira, Botafogo, Miramar, Riviera Fluminense, Cavaleiros, Fronteira, Parque Aeroporto, Ajuda e Lagomar. Será utilizada UBV Pesada (Fumacê) para combate ao mosquito Aedes aegypti Adulto, de terça-feira (18) a sexta-feira (21), às 5h, nos bairros Botafogo, Malvinas, Nova Malvina e Barra de Macaé. Ocorrendo ventos ou chuvas, a programação será cancelada.
Nos casos suspeitos e positivos de proliferação do vetor, equipes do setor vão agir em diversos bairros, aplicando medidas de controle tanto mecânicas, quanto químicas, das 8h às 16h. O Reconhecimento Geográfico também prossegue, no mesmo horário, para a produção e atualização dos mapas dos bairros, numeração dos quarteirões, identificação de ruas e logradouros e quantitativo dos imóveis do município por tipo.
Dos 131.847 imóveis visitados rotineiramente por ciclo na cidade, o LIRAa amostrou 5.596 imóveis, dos quais 94 foram positivos para Aedes aegypti e 87 para Aedes albopictus na área urbana. Nesta área, os imóveis foram distribuídos em 13 estratos abrangendo todas as 26 localidades comportadas nos 26 bairros, sendo que em 16 localidades foram encontrados focos do Aedes aegypti dentro dos imóveis.
Os depósitos positivos predominantes para dengue foram os ao nível do solo; como caixa d’água, tambor, tonel etc. (29,6%). Depósitos móveis como vasos, frascos com plantas e outros, alcançaram o percentual de 26,6%. Estes dois tipos somam 56,2% dos criadouros positivos. Os demais criadouros foram; caixa d’água elevada, com 5,3%; tanques, ralos, sanitários etc., com 8,5%; pneus e outros materiais rodantes, com 12,8%; lixo, descartáveis, sacolas plásticas, latas, entre outros, com 13,8%; e folhas de bromélias, ocos em árvores e buracos em rochas, com 3,2%.
Já na área rural, foram visitados 433 imóveis, onde se encontraram sete amostras para Aedes albopictus e nenhuma para Aedes aegypti. O Controle e Manejo Integrado do Culex também continua, com a utilização da técnica de conchadas para Levantamento de Índice de Infestação Aplicação de Larvicida e uso de bomba costal. Já o combate a roedores será feito em atendimento a reclamações. Fora isso, em ponto estratégico nos bairros Imboassica, Glória, Sol e Mar, Praia Campista, Cavaleiros e Cabiúnas, será feita orientação, inspeção e aplicação de inseticida de ação residual com bombas aspersoras em depósitos.
