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Macaé inaugura Centro de Apoio ao Paciente Oncológico em janeiro

24/11/2005 17:02:53 - Jornalista: Cesar Dussac

Em janeiro de 2006, será inaugurado o Centro de Apoio ao Paciente Oncológico – CAPO, associação civil de Direito Privado, sem fins lucrativos, que visa dar suporte terapêutico e resgatar a auto-estima do paciente de C.A. O centro será aberto a toda comunidade, sem qualquer tipo de discriminação.

A criação do CAPO é uma iniciativa da primeira-dama do município, Márcia Moraes. “O Centro de Apoio é fruto da experiência em que vivi. Na ocasião, contei com total apoio da família, o que me deu forças para superar o abatimento emocional. O trabalho do CAPO é reforçar o apoio da família ao paciente de C.A, além de exercer esse papel, quando o paciente não tiver família”, explica, acrescentando que através de uma equipe altamente especializada, o CAPO oferecerá serviços de fisioterapia, oficinas terapêuticas e acompanhamento social, um trabalho de interdependência das atividades realizadas pelos profissionais.

A presidente do Centro fala das características dos componentes da equipe de apoio ao paciente oncológico. “Traçamos o perfil ideal dos profissionais, levando em conta que o paciente de C.A se torna mais sensível, debilitado, e precisa de muita atenção. Por isso, selecionamos os que têm essas habilidades para atender esse tipo de paciente, além da formação técnica ou acadêmica”, diz Márcia.

Segundo a coordenadora do CAPO, Vanda Almeida, o paciente será encaminhado por médicos e assistentes sociais. Ela lembra que esse trabalho da presidente do centro não é apenas um item das atividades de uma primeira-dama. “O CAPO é fruto do amor de quem vivenciou o problema e sabe que há pacientes sem o suporte psicológico e financeiro que ela teve. Márcia pensa e age na condição de quem tem conhece o drama, diferencial que conta para quem vai trabalhar com pessoas sofridas, mutiladas”, ressalta.

Conforme a mídia tem mostrado, Márcia Moraes vem participando de várias ações sociais no município. Foi madrinha do Mc Dia Feliz, da Casa Ronald, em favor de crianças pacientes de C.A e participou de vários grupos voluntários de assistência social e das Tardes de Integração da Terceira Idade. Agora, com a criação do CAPO, inicia atividades próprias. Ela tem também um projeto em defesa dos animais.

O CAPO fica na rua da Igualdade, 56, Centro. As dependências, pintadas com base na cromoterapia contam com: hall para recepção e cadastramento, sala de espera, sala da assistência social para encaminhamento, banheiro, cozinha, uma sala de oficinas terapêuticas e um grande espaço para as crianças brincarem. Segundo Márcia Moraes, a casa é uma doação de quem se fez parceiro do projeto. A presidente do CAPO pede aos empresários que também se tornem parceiros, façam doações e se doem ao projeto.