Foto: Rui Porto Filho
Macaé Itech continua até o final da tarde desta quarta-feira, na Cidade Universitária
O desenvolvimento sustentável de Macaé com o advento de novas tecnologias foi um dos principais tópicos abordados durante a abertura do Macaé Itech. O evento continua até o final da tarde desta quarta-feira (17), na Cidade Universitária.
Durante a solenidade de abertura, participaram representantes da Prefeitura de Macaé, do governo estadual e das empresas organizadoras, que ressaltaram os desafios enfrentados pelo município no cenário atual e as possibilidades futuras de desenvolvimento por meio de novas tecnologias. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Lincoln Weinhardt, que representou o prefeito Dr Aluízio, lembrou a importância da integração entre a pesquisa e o mercado. “É necessário que as novas soluções encontradas pelas universidades estejam afinadas com as necessidades do mercado. Por isso é importante um fórum como esse, que busca a integração entre a academia e as empresas, e cria grandes debates”, ressaltou. Segundo Weinhardt, a busca da integração entre pesquisa e mercado e a construção do Parque Científico e Tecnológico de Macaé, com a área de TI incluída, são alguns exemplos de ações da prefeitura para concretizar o objetivo discutido no evento. O idealizador e organizador do evento, Álvaro Moreira, que também é coordenador de projetos internacional da APEX, SOFTEX e RIOSOFT, lembrou que o evento surgiu da necessidade de atração de novas empresas para Macaé que não fossem diretamente ligadas ao mercado de Petróleo e Gás. “O objetivo é atrair a academia para o próximo arranjo produtivo, reter o jovem na região e junto com o governo local, fomentar a indústria de TI”, pontuou. O primeiro painel realizado no Macaé Itech foi a explanação dos projetos vencedores do salão de negócios da segunda edição. Entre eles, o Simulador Nacional de Operações de Guindastes Offshore, apresentado pelo engenheiro Ronaldo Cruz. O projeto consiste em um software que foi desenvolvido nacionalmente para o treinamento de operadores de guindastes e auxiliares. O simulador foi customizado às necessidades da indústria offshore brasileira e custou em média 25% a menos que a versão importada. Também foram realizadas as apresentações do Gerenciamento Avançado de Ativos via Satélite, por Artenísio Prucoli e da Configuração de um Espaço de Inovação: avaliação dos potenciais científicos e tecnológicos a partir da Cidade Universitária de Macaé, pelo professor da UFF, Carlos Eduardo Lopes da Silva.