Macaé leva Sul-Americano sem Kimono de Jiu-Jitsu

23/11/2022 13:18:00 - Jornalista: Andréa Lisboa

Foto: Divulgação

O título foi conquistado em Curitiba (PR)

O título de campeão sul-Americano sem Kimono de Jiu-Jitsu da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) é de Macaé. Quem trouxe foi Celso Caetano, que disputou, este mês, o ‘Curitiba Sul-Americano sem Kimono da CBJJ’. O Faixa Preta Master 3 (Meio Pesado- até 88,3 quilos) é também o terceiro do ranking com kimono e campeão mundial sem kimono.


“O maior desafio para mim foi fazer a preparação para o Sul-Americano com o cotovelo lesionado. Mas eu queria este título de campeão sul-americano de 2022 da maior confederação de Jiu-Jitsu do mundo e nada iria tirar o meu foco. Sinto satisfação e realização profissional. Estou muito feliz. O Bolsa Atleta Macaé foi fundamental”, disse.

Celso Caetano, 41 anos de idade, pesa 86 quilos e mede 1,75 metros. Ele é mineiro e há 14 anos escolheu Macaé para morar. O esportista começou no Jiu-jitsu aos 28 anos. Quando não está treinando, gosta de aproveitar as praias e a serra macaense.

O campeão integra o Programa Bolsa Atleta Macaé, que dispõe de verba de apoio para suplementar a alimentação, custear academias, profissionais de saúde e cobrir despesas com viagens para competições e inscrições. O programa também oferece avaliações físicas periódicas, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária.

Além da lesão no cotovelo, ocorrida durante a luta no ‘Brasileiro sem Kimono’, Celso disse que precisará cuidar de lesões no ombro, tornozelo e joelho, para voltar a disputar, em 2023, em perfeita forma física. Seu objetivo é ser campeão mundial da CBJJ/IBJJF.

‘No Gi’
No Jiu-jitsu sem kimono, ‘No Gi’ (em inglês), o atleta usa roupas de compressão ao corpo. A Federação Internacional de Jiu-Jitsu (IBJJF), desde 2018, tem um ranking mundial desta modalidade. Durante as lutas, apenas é permitido pegar em partes do corpo do adversário, como punhos e pescoço, e não no uniforme.


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