Em comemoração ao Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, 25 de novembro, a Coordenadoria dos Direitos da Mulher (Codim) em Macaé realizará, nesta sexta-feira (24), uma mobilização chamando a atenção da sociedade sobre a importância do tema.
Durante todo dia será feita panfletagem no calçadão da avenida Rui Barbosa e palestras de orientação para as alunas da 3ª Idade do Curso de Alfabetização do Ambulatório “O Mestre” da Loja Maçônica Obreiros de Macaé (Costa do Sol), às 10h.
No início da tarde, a equipe da Codim receberá a visita de uma comitiva do município de Nilópolis, para conhecer o trabalho desenvolvido na área de Enfrentamento à Violência. A coordenadora da Codim, Vânia Deveza, lembra que em datas comemorativas como estas, a coordenadoria aproveita para reforçar a reflexão sobre as questões que envolvem a mulher, por exemplo, o papel de cada uma na sociedade. “A intenção é ampliar as discussões com a comunidade sobre a política de atenção à mulher desenvolvida pelo município”, garante.
Vânia ressalta que a instituição trabalha de forma sistemática no combate a violência, com a realização de palestras em diversas instituições, campanhas educativas, além do atendimento às mulheres vítimas de violência e aos seus agressores e familiares.
A Coordenadoria desenvolve suas ações de enfrentamento à violência contra a mulher através da articulação de serviços que envolve a Delegacia de Polícia Civil (123ª DP), o Instituto Médico Legal, a Defensoria Pública e os serviços municipais de Saúde. “Vale ressaltar o Programa Disque-Mulher 0800-2822108, uma iniciativa da Coordenadoria em que, através de uma ligação gratuita, a mulher em situação de violência entra em contato com o Núcleo de Atendimento à Mulher Vítima de Violência - NUAM, de forma rápida e sigilosa”, conclui.
Mulher - O dia 25 de novembro foi estabelecido como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher durante o primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, em 1981. A data marca o crime ocorrido na República Dominicana, em 25 de Novembro de 1960, durante a ditadura de Leônidas Trujillo. As irmãs Pátria, Minerva e Maria Tereza Maribal foram seqüestradas quando visitavam presos políticos em seu país e, depois de submetidas à tortura e violência sexual, foram assassinadas pela polícia do ditador.