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Equipe do Macaé Paraolímpica começa sua caminhada para a elite do basquete nacional
A equipe masculina do Macaé Parolímpica de basquete em cadeira de rodas estreia neste sábado no Campeonato Brasileiro da Série B. O Macaé leva seis reforços – dois participaram das Paraolimpíadas de Pequim em 2008, na China – para participar da competição que reúne doze times. O projeto paraolímpico é patrocinado pela prefeitura de Macaé, por meio da secretaria de Turismo, Esporte e Lazer e visa promover a inclusão social da pessoa portadora de deficiência por meio da prática esportiva.
- O projeto começou, em 2006, com a finalidade da inserção e da melhora da auto-estima do cadeirante, por meio da prática de um esporte. Mas, o projeto acabou crescendo, sendo mais que um projeto social. O projeto ganhou vulto e, hoje, já compete para chegar à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, podendo trazer grandes jogos para a cidade -, disse o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, enquanto assistia a estreia da equipe do Macaé Sports de vôlei feminino na Superliga 2009/2010, também patrocinada pela prefeitura Macaé.
De acordo com o técnico da equipe do Macaé Paraolímpica, Antônio Carlos Magalhães, o Pulga, a equipe vai para buscar as melhores colocações. “Vamos para ficar entre os quatro melhores, com expectativa de ficar entre os dois melhores, o que possibilitará nossa ida para a elite do Campeonato Brasileiro de Basquete em cadeira de rodas”, disse o técnico.
O projeto Paraolímpico mantém 27 cadeirantes, que frequentam regularmente os treinos. Doze atletas, seis alunos e seis reforços, estarão participando do Campeonato Brasileiro. Entre eles estão, Geovanni, o Gigio, mineiro e que também participou das Olimpíadas de Pequim com a Seleção Paraolímpica de vôlei de chão; Mônica, 14 anos, participante também de Pequim 2008; Kennedy Martins (regularmente cestinha da equipe); Henrique Gomes de Souza (seleção brasileira sub-23), Josian da Silva (do Rio); Robson da Silva, o Robinho de São Paulo e Jadir Antunes, do Rio.
- Entre as equipes que irão participar do Brasileiro da Série B, as principais são a ADM de Pernambuco, a AGADE Camp, de Campinas (SP) e uma do Sul. Esperamos conseguir fazer uma boa participar rumo a elite do basquete brasileiro em cadeira de rodas – completou o técnico.