Foto: Arquivo Secom
Serão distribuídos 140 mil preservativos e folhetos explicativos durante os festejos
Com o tema “Sem camisinha não dá – seja qual for a fantasia, use sempre camisinha”, a secretaria de Saúde de Macaé através da Coordenação do programa DST/Aids já se preparou para o Carnaval 2011. Serão distribuídos 140 mil preservativos e folhetos explicativos durante os festejos com objetivo de mostrar como evitar as formas de condução do vírus HIV, causador da Aids.
Os trabalhos começam nesta sexta-feira (25) nas festas pré-carnavalescas que acontecerão em vários locais. Na sexta a partir das 19h, a equipe estará na Praça Veríssimo de Melo no Baile de Máscaras, promovido pela Coordenadoria de Terceira Idade.
Já no sábado (26), as ações de conscientização e distribuição de preservativos será realizada de 9h às 12h no calçadão da Avenida Rui Barbosa. O trabalho continua no Parque Aeroporto (Bar do Coco e Praça principal) com a parceria da MDS (Movimento da Diversidade Social), na Secretaria da Mulher com Baile de Carnaval no Solar dos Melos, Caps AD e Liecam.
A coordenadora do programa DST/Aids Vera Andrade lembra que desde o dia 15 de janeiro equipes do Programa DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais se mobilizam em pontos estratégicos da cidade, como Rodoviária e Praia dos Cavaleiros para informar e orientar a população sobre os riscos e as formas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
A campanha deste ano tem como objetivo atingir mulheres de 15 a 24 anos, especialmente as de menor escolaridade e menor poder aquisitivo. Outro ponto de destaque é que o trabalho foi dividido em dois momentos: antes e depois das festas.
- A mensagem pré-carnaval foca a prevenção ao HIV, sífilis e hepatites para quem não se preveniu em qualquer relação sexual, seja parceiro casual ou fixo. A idéia é colocar a mulher como protagonista de sua história, ressaltou.
Vera acrescentou que a campanha focada na mulher se deve há estudos realizados nos últimos anos, que apontam um crescimento do número de mulheres infectadas.
- Apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminui ao longo dos anos. O aumento proporcional do número de casos de aids entre as mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de seis casos de Aids no sexo masculino para cada um caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada um em mulheres-, alertou.
O Programa DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais está localizado na Rua Velho Campos, 354 – centro, tel.: (22) 2772-9397. As pessoas que se interessarem podem fazer o TRD (Teste Rápido Diagnóstico) para o HIV, Sífilis e Hepatites B e C gratuitamente, além dos preservativos.