Foto: Maurício Porão
Equipe macaense realizou amistoso nesta terça na quadra da Fronteira
Macaé irá sediar no próximo sábado (2), a Super Taça Rio de Corfebol. Alunos das equipes de Corfebol da Escola Municipal Pedro Adami e do Polo de Cultura da Fronteira participaram, nesta terça-feira (29), de jogo amistoso na quadra do bairro. A partida foi um treino para a competição estadual, que será realizada no Colégio Municipal Maria Letícia Santos Carvalho (Novo Cavaleiros). Serão cinco equipes, três de Macaé, uma de Casimiro de Abreu e uma do Rio de Janeiro.
A Taça Rio de Corfebol é considerada uma das mais tradicionais do país. A disputa receberá vários atletas, que estão treinando desde o início do ano. Entusiasmada a iniciante, Eva Erly Fontes, 40 anos, afirma que foi convidada e se apaixonou pela modalidade. Ela que é integrante do Polo Fronteira, incentivou a filha Thiffany, 18 anos. "Além de unir a família, este esporte despertou interesse das meninas que antes não frequentavam a quadra do bairro. Estou muito feliz e ansiosa para competir", disse Eva.
Apesar da idade, Laura Luize dos Santos, de 14 anos, já é veterana no esporte e faz questão de manter o empenho nos treinos. A atleta foi artilheira no Campeonato Brasileiro da categoria júnior, revelação do Estadual, em 2015 e coleciona medalhas. "Sempre pratiquei esporte, gosto de futebol, mas me encontrei no Corfebol. Quero me dedicar e ganhar outros títulos", falou empolgada a estudante da Escola Municipal Pedro Adami.
O coordenador da modalidade no município, Juan Leal, ressalta que no país, apenas Macaé, Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro e Americana, em São Paulo, contam com equipes do esporte iniciado na Holanda. O jogo é misto. Segundo a regra, a competição deve abranger dois times formados por oito pessoas cada um: quatro do sexo masculino e quatro do sexo feminino.
- Este é esporte dinâmico e é o único que promove a igualdade de gênero, obrigatoriamente são homens e mulheres competindo juntos. São dois jogadores no ataque e dois na defesa e a cada duas cestas eles trocam de posição e com a bola na mão o atleta não pode correr - explicou Juan.