Promover maior articulação e interlocução com a rede para implementação e melhoria das políticas públicas de atendimento à mulher vítima de violência. É com esse objetivo que mais de 10 municípios da região se reúnem nesta quinta-feira (25) para o 1º Fórum Intermunicipal da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, realizado no auditório do Paço Municipal, a partir das 9 horas.
A programação contará com dois painéis, o primeiro sobre a política de acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica, ministrados pela coordenadora da Casa da Mulher Benta Pereira, de Campos dos Goytacazes e representantes da central Judiciária de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência Doméstica – CEJUVIDA e um segundo, que trata da troca de olhares e experiências entre os serviços de atendimento à mulher.
A proposta do evento é possibilitar que os municípios enfrentem com mais efetividade a questão da violência contra a mulher. Para isso, haverá também um momento de diálogo e reflexões com a plenária, além de participação de membros do Conselho Estadual de Direitos da Mulher – Cedim.
Segundo a secretária de Políticas para Mulheres, Jane Roriz, uma das pautas centrais será a questão do acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência com risco ou ameaça à vida. O abrigamento é considerado atualmente um dos maiores desafios nas políticas de assistência à mulher.
“Esse é um ponto que nos une enquanto municípios do interior do Estado. Hoje, se uma mulher precisa de abrigo, recorremos a dois locais, sendo um municipal e outro estadual. Por isso, uma assistência que seja referência para toda a região virá somar como mais uma importante ferramenta de proteção às mulheres e também aos seus filhos, para que possam recomeçar a vida em segurança”, observou.
Realizado pela primeira vez na região, o Fórum representa o fortalecimento das políticas para a mulher no interior. Macaé é referência em todo o Estado nas boas condutas de acolhimento e fortalecimento das mulheres em situação de violação de direitos.
A ideia é que a cada dois meses um município sedie o encontro e sejam debatidas ações que contribuam para transformar a realidade.