A equipe de basquete do Macaé Sports Paraolímpico inicia, nesta terça-feira (24), uma série de apresentações nas escolas da rede municipal, estadual e particular do município. O grupo fará treino coletivo, seguido de palestra sobre as regras do esporte e sua importância para deficientes. O projeto é uma parceira da prefeitura, através da Fundação de Esporte de Macaé (Fesporte) e do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência Física (CMPPDF). A Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef) também participa do programa.
A apresentação será no Colégio Municipal Maria Izabel Damasceno às 9h. O projeto da prefeitura é voltado para pessoas com deficiência nos membros inferiores, como paraplégicos, amputados ou com seqüelas de poliomielite. Dirigida pelo ex-técnico da Seleção Brasileira Paraolímpica de 1996 (Atlanta-EUA), Antônio Carlos Ferraz Magalhães, o Pulga, o projeto Paraolímpico foi implantado em 2006 pela prefeitura de Macaé.
- A primeira etapa foi à estruturação do projeto em si: escolha do local para treinamento, transporte e cadeiras especiais para os atletas poderem praticar essa modalidade esportiva. Depois trabalhamos a adaptação dos atletas à cadeira e com a bola de basquete. Hoje, o projeto já está estruturado, temos transporte e lanche para os atletas treinarem no Ginásio Municipal. O próximo passo será o início das competições em si - observa o técnico da equipe do Macaé Sports.
A primeira competição será o Regional Sudeste a ser realizado na primeira quinzena de maio. O torneio classifica equipes para o Campeonato Brasileiro. Na competição, que será realizada em Niterói, na Andef, durante cinco dias, reunirá além do Macaé Sports, equipes do Rio (ACADEF), Niterói (Andef), Minas Gerais (AMP) e de Associações do Espírito Santo e de Minas Gerais.
- Nesta terça vamos iniciar as apresentações mensais nos colégios de Macaé. A intenção é mostrar a história do basquete de cadeirantes, as regras, como as pessoas eram antes de entrar para o projeto e como estão agora. Vamos falar também sobre os problemas de acessibilidade e ainda informaremos sobre o programa para pessoas que não o conhecem - explica Antônio Carlos Magalhães.
O técnico do Macaé Paraolímpico explica ainda que a meta é fazer um time profissional de basquete de cadeirantes, preparado para as grandes competições. A equipe pretende participar do Campeonato Estadual de Basquete e do Brasileiro da Terceira Divisão, ambos no segundo semestre.
- A meta da prefeitura é fazer de Macaé, uma cidade referência no basquete, criando também o Centro de Excelência de Basquete - informa o técnico do Macaé Paraolímpico, que também é representante do Comitê Olímpico Brasileiro de Basquete no município.