Foto: Ana Chaffin
Objetivo é definir modelo de gestão do Parque Tecnológico
A primeira reunião do grupo de trabalho para definir o modelo de gestão do Parque Tecnológico de Macaé foi realizada esta semana na sede da subsecretaria de Indústria e Comércio. O objetivo da implantação da chamada Macaé Tecnolópole é a instalação de um Centro de Referência em Inovação para operações sustentáveis e criação de uma estrutura de Incubadora e Parque Tecnológico que irá sistematizar o processo de transferência tecnológica e pesquisas voltadas a demandas do setor de petróleo, gás e energia.
Participaram da reunião o subsecretário de Indústria e Comércio, Edmilson Gonçalves, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ramon Narcizo e da Faculdade Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (FemaSS), e do assessor da subsecretaria de Indústria e Comércio, Gustavo Miguelez.
- No final do Seminário Macaé I Tech foi elaborado um manifesto de interesse para a elaboração do Parque Tecnológico e da Incubadora com a participação de diversas entidades como a prefeitura Sebrae-RJ, Firjan e Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) junto com a UFF, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense, FemaSS e Instituto Federal Fluminense (IFF). A partir daí nós estamos nos reunindo frequentemente para dar andamento à este projeto – explicou o subsecretário de Indústria e Comércio.
A ideia é que a instalação deste empreendimento irá favorecer a atração de profissionais e empresas do ramo da indústria do conhecimento e de alta tecnologia e irá contribuir para a pesquisa, o desenvolvimento e inovação no segmento de petróleo, gás e energia, assim como gerar uma diversificação da economia e consequentemente, contribuir com a sustentabilidade da região para a era pós-petróleo.
- Estamos desenvolvendo uma ideia em conjunto, discutindo e amadurecendo este projeto para trazer um Parque Tecnológico para Macaé – explica Ramon Narcizo.
De acordo com o grupo de trabalho, o Parque Tecnológico de Macaé poderá atender grande parte das lacunas tecnológicas da Bacia de Campos e terá como um dos seus principais objetivos, estimular a geração, a difusão e a transferência de conhecimento das instituições de ensino, de pesquisa e de desenvolvimento e inovação para o setor produtivo, assim como capacitar pessoas e empresas da região por meio de centros de competência e também com o apoio das instituições produtoras e difusoras de conhecimento já existentes.