“Macaé Vai à Luta” forma campeões em artes marciais

29/05/2015 15:06:00 - Jornalista: Thales Coutinho

Foto: Bruno Campos

O objetivo é formar talentos nas artes marciais

Programa social desenvolvido pela Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur), o “Macaé vai à luta” atua na formação de talentos nas artes marciais. Em funcionamento há quase dois anos, o projeto conta com aproximadamente 300 alunos com aulas de judô, jiu-jitsu e taekwondo, que acontecem diariamente em três locais, Ginásio Poliesportivo, Ginásio Flamenguinho e CIEP Nova Holanda.

Oferecido gratuitamente para toda comunidade, o programa tem participação de jovens e adultos de ambos os sexos. Segundo o coordenador do projeto, Sérgio Franco, a iniciativa tem como principal objetivo a construção de um cidadão de bem.

- Os talentos surgem naturalmente e são muitos em nossa região. O projeto está em pleno crescimento, ampliamos, recentemente, com as aulas no Ginásio Flamenguinho e conta com uma equipe de profissionais extremamente capacitada. No “Macaé vai à luta”, nosso objetivo não se resume a formar um campeão dentro do tatame, mas sim, na vida - destacou.

As aulas no Ginásio Poliesportivo acontecem todos os dias da semana às 10h, para categoria infantil (5 a 17 anos); às 11h, para a categoria adulto iniciante; às 12h, para adulto avançado; e às 13h30, para iniciante e infantil avançado. No Ginásio Flamenguinho, no Miramar, o taekwondo acontece as segundas e quartas, de 9h às 11h30; e as aulas de jiu-jitsu ocorrem de segunda à quinta, de 15h às 17h30. No CIEP Nova Holanda, as aulas de taekwondo são realizadas segundas e quartas, de 13h às 16h.

Professor no projeto, Ranieri Fernandes destaca os resultados obtidos recentemente. “Participamos de algumas competições e disputamos uma etapa do regional. Com uma delegacão de 16 atletas, conquistamos 13 medalhas, sendo sete de ouro e seis de prata. Temos inúmeros talentos participando do projeto, mas a nossa maior realização é saber que estamos contribuindo na formação de jovens melhores para a sociedade”, ressaltou.

O professor explica que as aulas são divididas em duas fases: condicionamento físico e parte técnica. Participando da sua primeira aula no “Macaé vai à luta”, a jovem Laila Leal, 13 anos, teve uma motivação para participar do projeto.

- Conheci o projeto através de um amigo que já faz parte do “Macaé vai à luta". Sempre quis fazer uma atividade física que também trabalhasse a autodefesa. Resolvi tomar coragem e estou animada para começar as aulas de jiu-jitsu - informou.

Já Bárbara Doria, mãe da pequena Pâmela, 9 anos, ficou encantada quando soube da iniciativa. “Comecei a procurar e me surpreendi com a quantidade de projetos oferecidos pela administração pública. Como o pai da Pâmela é praticante de jiu-jitsu e ela já manifestava o interesse em começar a modalidade, encontrei no projeto uma ótima oportunidade. Ela gosta tanto que fica chateada quando perde uma aula”, disse.

O coordenador do “Macaé vai à luta” explica ainda que os interessados devem comparecer nos horários das aulas, preencher documento e levar atestado médico. Em caso de menor de 18 anos, é necessária a presença dos responsáveis.


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