O presidente da Macaé Trânsito e Transportes (Mactran), Fernando Magalhães, esclarece aos usuários de vans intermunicipais que elas têm autorização para circular no perímetro urbano do município até o dia três de março. As vans podem deixar e pegar passageiros em pontos de ônibus, mas estão proibidas de terem pontos fixos, como os que foram interditados esta semana. A decisão foi repassada aos presidentes das cooperativas em reunião com o assessor especial do Gabinete, Adrian Mussi.
Segundo o presidente da autarquia, a partir do dia 04, data da implantação do Sistema Integrado de Transporte, as vans originárias de outros municípios deixarão os passageiros em pontos finais, próximos aos terminais. Em entrevista à imprensa, o presidente se colocou à disposição dos presidentes das cooperativas, que fizeram manifestação nesta quarta-feira.
- A lei permite as manifestações pacíficas, próprias das sociedades democráticas. Coloco-me à disposição dos presidentes das cooperativas para quaisquer esclarecimentos, disse Fernando Magalhães às emissoras de rádio e tv locais, em entrevista na manhã desta quarta-feira (15).
Fernando falou da permissão que as vans têm para trafegar. “As vans intermunicipais têm permissão para trafegar no perímetro urbano até a véspera da implantação do novo sistema de trânsito, que acontecerá no primeiro sábado de março. As que vêm da Região dos Lagos e Rio das Ostras terão o ponto final no Parque dos Tubos, o que é do conhecimento dos cooperados”, afirmou. Fernando Magalhães reiterou as informações sobre o motivo do fechamento das garagens das vans intermunicipais.
- A operação de fechamento das garagens das vans teve como causa a desobediência ao Código Municipal de Posturas e normas da Divisão de Tributos, por falta do alvará de localização e permissão para o funcionamento com a atividade de embarque e desembarque de passageiros. Estudo feito em outubro do ano passado mostrou que na região das garagens, próximo ao Banco do Brasil, na Avenida Abreu Lima, passam 20 mil veículos por dia, o que torna a área imprópria para embarque e desembarque de passageiros. No ano passado, aconteceram no trecho 11 acidentes, sendo um com morte, explicou Fernando.
Ele esclareceu que, além disso, as garagens funcionavam num perímetro inferior a 500 metros da rodoviária, o que não é permitido. A algazarra e infrações de trânsito, documentadas em fotos pela Mactran, motivaram o apoio da autarquia à ação da secretaria de Fazenda.