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Mais 100 alunos são formados na Fábrica de Cidadania que já abriu inscrições

21/12/2009 14:54:43 - Jornalista: Andréa Lisboa

A Prefeitura de Macaé, por intermédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, formou na sexta-feira (18), mais cem alunos do curso de Montagem e Manutenção de Microcomputadores da Fábrica da Cidadania. O curso gratuito já está com as matrículas abertas para as próximas turmas, em qualquer uma das 23 lan houses públicas da cidade.

A Fábrica da Cidadania e as lan houses públicas integram o programa Macaé Inteligente. A vice-prefeita e Secretária de Educação, Marilena Garcia, durante a cerimônia de formatura na sede da Secretaria de Ciência e Tecnologia, destacou a importância do programa para a inclusão digital e social. “Os alunos que obtêm excelente aproveitamento durante o curso recebem bolsa de monitoria para atuarem nas lan houses públicas, instaladas principalmente nos bairros de periferia. Isso incrementa a renda de muitas famílias”, disse.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Guto Garcia, informou que para se inscrever é preciso apresentar os documentos pessoais e ter acima de 12 anos de idade. Nas lans houses públicas, é recolhido um quilo de alimento não perecível no ato da matrícula. O curso tem duração de três meses e funciona na sede da Secretaria, na rua Teixeira de Gouveia, no Centro.

Após a certificação, os alunos farão estágio voluntário de um mês na linha de produção da Fábrica. “O estágio é também uma das etapas importantes que diferencia este curso dos demais. É onde os alunos fixam os conhecimentos adquiridos”, explicou o secretário e professor, Guto Garcia. Essa turma contou com o acompanhamento de uma psicóloga que aplicou testes vocacionais e apresentou conceitos de marketing pessoal e empreendedorismo.

Durante a formatura, os melhores alunos em diferentes categorias receberam a premiação “Oscar Especial Fábrica de Cidadania”. O “Aluno Número 1” do curso, João Paulo Ivo de Oliveira, discursou. “Estar aqui já abriu várias portas”, disse.

Para o coordenador do curso, José Vicente Rodrigues, ele ganhou destaque e credibilidade porque é 80% prático, sem comprometer a teoria. “O curso é dinâmico e simula efetivamente a realidade do mercado de trabalho”, pontuou.