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Mais um restaurante popular até o fim do ano

03/10/2008 16:31:13 - Jornalista: Lourdes Acosta

Até o final deste ano, a prefeitura de Macaé vai oferecer à população moradora do bairro da Aroeira e adjacências um novo restaurante popular. As obras de reforma e construção do prédio que abrigará a unidade, que estão em ritmo acelerado, foram viabilizadas por contrato de repasse entre a União Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e a atual administração. As obras estão sendo coordenadas pela Secretaria Especial de Desenvolvimento Social e Humano (Semdsh).


Segundo dados do Programa Macaé Cidadão, a nova unidade do Restaurante Popular poderá atender a população residente no bairro, estimada em mais de 26 mil pessoas com faixa etária de 0 a mais de 70 anos. A meta é atender 1500 pessoas por dia.

A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde do cidadão. Por isso, o Restaurante Popular Municipal Prato Cheio, localizado no Centro e administrado pelas lojas maçônicas de Macaé, através de um conselho gestor, fornece refeições de qualidade por um preço baixo e também detecta problemas sociais, através do trabalho de uma assistente social, e os encaminha a órgãos competentes. O público alvo são as pessoas de baixo poder aquisitivo e até sem renda familiar.

O restaurante da Aroeira também será direcionado à população que realiza sua principal refeição fora do domicílio e atenderá, preferencialmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional, como, por exemplo, trabalhadores informais e formais de baixa renda, aposentados, estudantes, beneficiários de projetos assistenciais, moradores de rua, entre outros.

De acordo com a administração do restaurante Prato Cheio, localizado próximo ao Mercado dos Peixes, são servidas hoje, mil refeições por dia com um cardápio saudável e balanceado. Com apenas R$1, o munícipe almoça diariamente.

Confirmando o cardápio variado, o pescador Gilberto Heleno, 30 anos, disse que a comida do Prato Cheio é muito boa e vem suprir sua necessidade. “Eu pesco à noite e, durante o dia, vivo no barco atracado no Mercado dos Peixes. Se eu não tivesse esse restaurante pelo preço de R$1, não sei o que seria de mim”, disse.

O assalariado Vinícius Ramos, 19 anos, também disse que o restaurante popular facilita sua vida. “Sou assalariado e o dinheiro que ganho não dá para comer bem, com variedade diária. Aqui eu pago só um real e como com qualidade”, af