Como vem acontecendo no litoral da cidade do Rio de Janeiro e em diversos pontos do Estado, nova ressaca ameaça o litoral macaense desde a manhã desta terça-feira (25). As obras de reconstrução do calçadão da Praia Campista foram suspensas até o fim da ressaca e serão retomadas em seguida.
O secretário executivo de Obras, Tadeu Campos, ao tomar ciência do fato, esteve na Praia Campista, verificando as condições do mar e as obras de reconstrução do calçadão, que foram iniciadas após a forte ressaca que atingiu o litoral macaense no dia 28 de julho. O secretário constatou que a força da água não derrubou a área onde o muro de contenção já foi concretado. “Espero que isto sirva de teste e que o muro que estamos construindo será capaz de agüentar as futuras ressacas”, disse Tadeu Campos.
O secretário ressaltou que as obras, pelas dificuldades do local, vão sofrer atraso, ficando ainda mais lentas. Ele lembrou que, para realizar o trabalho, a prefeitura utiliza o serviço de homens e de uma escavadeira 320, uma máquina versátil, que trabalha na areia, cava e bate estaca. O serviço é lento, quase artesanal, porque o trabalho é realizado abaixo do nível do mar em maré baixa. Isso acontece para garantir a segurança do muro de contenção.
- Qualquer coisa que formos fazer aqui, só depois do fim da ressaca. Desta vez as ondas estão fortes, mas não estão puxando a areia como da ressaca anterior, do final de julho, que destruiu parte do calçadão da praia - falou o secretário.
Na área onde o muro de concreto ainda não foi construído, as estacas de aço, ou piper drill (tubos de perfuração), colocadas nos dois lados da calçada, distanciando uma da outra em um metro, permanecem no local, sem serem atingidas pela força do mar. Para o secretário, isso indica que a ação que vem sendo realizada na orla da Praia Campista está no rumo certo.
Com a notícia de que a ressaca deve continuar no Estado, Tadeu Campos disse que a orla macaense estará sendo monitorada pela prefeitura, através da Defesa Civil e da Semob.
- O governo municipal vai estar monitorando toda essa orla, não só na Praia Campista, mas também na Barra, Fronteira, Barreto e Lagomar, onde as ressacas vem causando problemas, para garantir a segurança dos cidadãos, concluiu Tadeu Campos.