Pouca gente sabe, mas nesta sexta-feira, dia 9, é comemorado o Dia do Médico Veterinário. A profissão, que a cada ano atrai mais jovens, tem um leque de opções no mercado de trabalho. Na prefeitura, através da Fundação Agropecuária de Abastecimento e Pesca (Agrape), os veterinários atuam em quatro atividades distintas. “É uma profissão apaixonante, principalmente para quem gosta de natureza e de animais, como eu”, diz o veterinário Alexandre Augusto Gomes de Oliveira.
Na Agrape, os veterinários se dividem entre o ambulatório, atendimento no campo, inspeção de alimentos e ministrando cursos para produtores rurais. No ambulatório, nas dependências da Fundação (antigo Ceasa), cerca de 40 animais são atendidos por dia. Para isso, dois médicos veterinários trabalham, um no turno da manhã e outro no turno da tarde, cuidando de 20 animais por período.
Uma segunda forma de atuação é o atendimento aos produtores, com prioridade aos pequenos. É aí que o veterinário Alexandre coloca todo o seu trabalho. Semanalmente, ele atende a uma média de 20 produtores, cujos eqüinos e bovinos são devidamente tratados. Nestes casos, há aplicação de vacinas, inseminação artificial e atendimento clínico. Tudo oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Macaé. Para isso, ele precisa se deslocar até a região serrana e demais áreas rurais do município.
No Serviço de Inspeção Municipal, é realizado um trabalho para que laticínios, carne e pescado cheguem à mesa do consumidor, após cumprirem as exigências higiênico sanitárias. Assim, os veterinários inspecionam e conferem o número de inscrição, tudo com controle e fiscalização, observando principalmente se as instalações estão em boas condições. “Também damos cursos e esclarecimentos aos produtores sobre cuidados com a saúde dos animais”, diz Alexandre, lembrando que estas palestras são proferidas junto com o setor de agronomia da Agrape.
Envolvimento com a profissão - O envolvimento com a natureza e os animais são fonte de inspiração e estímulo vocacional para muitos estudantes que desejam ingressar em uma universidade de Veterinária. Atuando desde 1988, Alexandre – que se formou na Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro - é assessor regional do Conselho de Medicina Veterinária da região que abrange Macaé, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebus e Rio das Ostras.
Sua grande alegria na profissão é ver o resultado de seu trabalho quando há melhora na saúde dos animais. Sua pior tristeza ocorre na hora em que tem de sacrificar os bichos, como por exemplo cavalos. “Fazemos anestesia geral, depois aplicamos o medicamento que causa parada cardio respiratória”, lamenta, afirmando que é forte o amor que sente pelos animais.